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Nuno C Cuco - Poems. Shorts. Scripts. Songs.

Sixteen [short story] - Can send through email if requested.

sexta-feira, agosto 27, 2004

Autoclismo

Bem, acabei de escrever este poema. A inspiraçao adveio de eu estar a falar para alguem e começar a divagar inutil e estupidamente. Peguei na frase que escrevi e desenvolvi.. O nome do poema vem de que o levantar o autoclismo poder tambem significar o nosso esforço para limpar o que fazemos para que os outros nao vejam, porque temos vergonha, vivendo despercebidos. Aqui está o resultado:

“Autoclismo”

Medo........

Medo do nada que existe em tudo

Da insignificância dos meus actos forçados

Que para mim são tudo

Anulados na existência.

Hobbie passou a ser estar embrulhado em tecido,

Viajar constante a outros lugares que nunca fui, vou,

Nem sequer existem para alem da minha mente.

Mistura surrealista de ideias de mais um dia,

Mais um.

As 12 que inutilmente passo lá.

Naquele bonito lugar de sorrisos e pesadelos

Onde te vejo a ti sem nunca te poder tocar estando tão próximo,

Agarrado a ti, a todos, ao mundo, ao que tenho medo não mais

Apenas nunca me lembrar do que fiz nestas mais 12

Todos os dias.

O nunca mais, do meu tempo, dos meus sonhos,

Reforça meu objectivo, reforça as suposições

Do significado profundo de levantar o autoclismo,

Rebentar uma borbulha, cortar as unhas.

De correr nu ás escondidas. Todos me vêm.

Escondido. Limpo.

Apago a sujidade, oculto o meu ser.

Nunca me vês, existo!

Eu sei que existo.

Eu estou aqui, mas tu não me vês.

Tenho medo.

Penso, refuto, discuto contigo,

A tua estupidez, a buridade da humanidade,

A insignificância da tua existência, da minha, da nossa.

Em vão o faço,

De nada servem as minhas acções, o meu ser, o escrever.

Passar despercebido nos olhos dos que me rodeiam. Nos teus.

Assim não tenho medo,

Nem sabes que existo.

Não faço nada, nada acumulei,

Nunca te espantei.

Que lógica tem as minhas acções?

Nada faço…

Puxo o autoclismo.

nccuco

domingo, agosto 22, 2004

My Favorite Song

Escrevi este antes do outro. A minha inspiraçao foi uma cançao (que nem letra tem). Não tava pensar em nada no momento, comecei a escrever e saiu assim:

“My Favorite Song”

The calm and soothing sounds of the invocation

It enters my ears erupting in my brain,

Creating an orgasmic chill down my spine.

Goose bumps on my skin

Reflect the intensity of my uncontrollable desires

And muscles tense impeding any movements.

My sensations are all emerging from that one spot

Like a hurricane was created on my lap.

I have difficulty breathing,

The air is being sucked out of me

Impregnating life in my every cell,

Making me lie about my every non existing emotions

Of the love we never felt together.

"I love you" mixed with rude, appealing,

Pornographic, exiting, smoothing words

And expressions of anguish

To reach the one spotless time

Witch we all live for and expect for eternity

To then be truly happy

Knowing that one second later

It is gone just as you walk out the door

Never to be seen again.

"I will call you" is the last one thing,

As I watch nature's perfect sisters slide through each other.

Sliding through the door...

End of one more vain act of incredible desire.

Tomorrow...

A hopeful tomorrow...

To hear this song once more.

nccuco

sábado, agosto 21, 2004

Conflict

Neste poema que escrevi á poucos dias, falo do conflito entre o nao acreditar na existencia do amor e da necessidade de sentir este, de o procurar para se completar mesmo sabendo que nunca irá acontecer e que so irá sofrer com isso.
"Conflict"

What is it? Where are you?

An utopist matter created to fill blanks in our life

Creating an impossible objective of fulfillness

So we keep searching.

Motivated with naïve thoughts of happiness of that one day

It will be that which we all search...

The word I cannot tire of saying,

Emitting the false sense of its existence.

The expression of something I know doesn’t

But cry desperately in its need.

I say it constantly

So I fool my self into believing I Love You,

When you aren’t even there...

Figment of my imagination,

A goddess, Muse.

The motivation, peace of mind.

Calm serenity of emotions.

The Torment, the Pain.

It’s becoming a necessity/illness.

Something that makes me insane

And takes me tords death.

It's how I know I am alive...

Human...

But suffering is so beautiful.

Making me so happy, everyday I wake up with a smile,

Looking forward to another of pain

Caused by a faded anxiety of an unpurposed objective

Existing only in a uncertain future with you,

My reflection, my other self.

You’re all I want.

“There’s no place in the world I rather be,

Chained to you I am free”

nccuco