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Nuno C Cuco - Poems. Shorts. Scripts. Songs.

Sixteen [short story] - Can send through email if requested.

terça-feira, dezembro 19, 2006

AS TEORIAS DO CUCO: Interagir? o_O

AS TEORIAS DO CUCO: Interagir? o_O nao foi escrito aki e agora.. e tal! Estou num tasco. Rodeado de pessoas! Podia, teoricamente, com alguma facilidade interagir com qualquer uma destas pessoas. Mas nao o faço! Porque? Teria de pensar no que estao a pensar, seguir determinadas regras de comportamento para nao arriscar a rejeiçao. Rejeição só possivel porque estas pessoas tambem se prendem em consrangimentos e restriçoes que os amigos lhe imitam. "Não preciso de ninguem." É tao bom ne? És tao forte por me achars irrelevante e gostas de impregnar tua superioridade! A arrogancia é banal. É-nos inerente com a convivencia e quanto mais convivemos, mais arrogantes. É como uma piramide de fixeza social - os mais arrogantes no topo? Quanto mais desenvolvida a cidade, mais arrogantes seus habitantes. São defesas naturais desenolvidas para não nos ferirmos. Mas no fundo queremos foder toda a gente! O sexo como nosso motor social."

quinta-feira, novembro 16, 2006

AS TEORIAS DO CUCO: As pessoas são umas idiotas!

As Teorias Do Cuco: As pessoas são umas idiotas!:) Já conheci muitas pessoas no meu tempo.. Tenho 23 anos e moro numa cidade pequena.. Quer dizer nem moro numa cidade, moro numa aldeia perto duma cidade pequena. O que é ainda pior! Não implica que viver numa aldeia seja mau mas o é prejurativo tendo em conta o assunto a tratar. Bem… Continuando! Então, tendo em conta a minha tenra idade e limitado recurso social, posso dizer que já conheci catraquinxe de pessoas! O próprio facto d morar numa aldeia ate pode ser considerado um precursor para tal! Já que ao ter sido inibido de tal em mais jovem idade tendi a compensa-lo logo q tal me foi possível! Então tendo alcançado estado social para tal [andar numa universidade e, muito importante, ter carta para me levar onde a mente desejasse (e a carteira)], meti-me a conhecer tudo que se mexia! E a questionar-me constantemente das acções dessas pessoas perante mim claro. Usava todos os meios que me eram disponíveis para tal! Ainda sou do tempo do IRC, q tinha inúteis discussões com desconhecidos do qual nunca veria na vida real e cujas relações desvaneciam tão rapidamente como apareciam (algo que acontece também na vida real, tem vindo a ser tendencialmente obvio). Sendo de uma aldeia e o irmão macho mais novo era muito pacato e não me sabia defender bem dessas defesas citadinas que os meus compatriotas tinham! Tendo elas sido fortalecidas com o tempo.. Com a convivência e com a compreensão.. Algo sempre apresentado mas evoluindo, como é normal, com o tempo e a experiência! O que quero dizer com isto tudo.. É.. Como é óbvio.. Com são tão diferentes as pessoas! De tão fascinado fiquei com elas, com as suas estupidezes e ignorâncias! Conheci tanta gente e tendo a perguntar.. Será q vale a pena este enorme lote de conhecidos? De pessoas que nos amam tão rapidamente para nos detestar? Pessoas que confiam em nos e na qual nos baseamos no dia seguinte para gerir e coordenar as nossas acções sem as prejudicar e tão facilmente nos esquecem e desaparecem sem nos termos apercebido da transição? Do todos os dias para o nunca mais? Como dizia o francês… O tempo destrói tudo! Pois destrói.. E a minha avó dizia q o tempo cura! Porque nos limitamos ao ciclo vicioso do destruir e curar? Do criar relações somente para nos distrairmos das q foram desvanecidas com o tempo? Novas para substituir velhas.. E assim continua.. A renovação intemporal! Pergunto-me.. Será q vale a pena eu fazer isto? Eu satisfazer a minha necessidade e saciar-me gulosamente de conhecer tudo o q me rodeia? Ou não seria melhor ficar-me pelas centenas que já me estão disponibilizadas? Quantas pessoas serão suficientes e quando irei eu por o limite? Não sei.. mas digo que me surpreendo ainda com as pessoas que encontro.. Na última queima de Coimbra, no famoso desfile! Deparei-me com uma enorme quantidade de mocidade, se é que me entendem.. E já bebido uns canecos tão generosamente oferecidos pelos estudantes académicos de Coimbra pude então proceder a como que um passo seguinte, já tradicional das andanças: conhecer moçoilas.. Podia então eu ter olhado para elas e pensar: para que irei eu abordar estas meninas? A minha relação com elas, caso sequer eu tenha sucesso em me apresentar a estas, irá tão rapidamente desvanecer e não passar da futilidade como acontece ou aconteceria com qualquer outra.. porque me dar ao trabalho? Bem.. Ora.. Se não o tivesse feito.. e n tivesse conhecido e pedido o contacto das duas moças q nesse dia abordei.. não teria tido o prazer de me espantar com a maravilha de pessoa que uma destas se revelou ser.. A inteligência, o dinamismo, a alegria e espontaneidade que apresenta, que digo-vos.. No dia, de longe ter esperado tal coisa! Sim, uma das raparigas se tornou apenas mais um banal conhecimento em detrimento da outra que digo ser alguém de presença agradável! Mas se calhar também apenas mais uma pessoa.. mas pelo menos mais uma que me agrada.. que sei q posso tomar café e usufruir de um agradável dialogo desinibido e desapegado de preconceitos e constrangimentos. E n será só isso q quero? Estar á vontade com as pessoas que me rodeiam e que estas possuam a inteligência e compreensão para que se sintam igualmente á vontade comigo.. as exigências por mais que fúteis serão apenas um acto desesperado para que nos compreendem e que nos “amem” tal como vos amemos! Já dizia nosso pai Jesus Cristo! Lol (acho que foi o primeiro lol aqui deste texto!) Pá.. só quero concluir que .. Com as boas também vêm as más.. todos nos sabemos! Quantas vezes não irei eu ainda encontrar moças de nariz empinado que não sabem que a vida é mais do que dolce-gabana e homens de audi! E o pior nem são as más.. sinto-me mais negativamente surpreendido pelas “outras” (quem diz outras também diz outros embora sejam um pouco diferentes! Digo eu..). É que as outras.. Nem nos dão oportunidade.. fecham-se no seu mundo bizarro de incompreensões e nos julgam por actos que não fazem de longe parte inerente de toda a nossa concepção! O ser catalogado sem ter tido hipótese de demonstrar o real potencial q um tem.. coisas facilmente respondidas com 15 minutos de dialogo dinâmico (algo que não deve constar do dicionário de 90% das raparigas!). Como já dizia o meu eu amigo meu “se as pessoas tivessem consciência que tudo morre e que as oportunidades deviam ser aproveitadas ao invés de constrangimentos causados pela etiqueta social, as coisas corriam melhor” mas pronto, não se pode ter tudo! Sim.. Com as boas vêm as más.. Mas temos sempre as boas! Das 1256 pessoas que já me envolvi em qualquer tipo de relação.. tenho sempre as 97 que sei que posso contar.. e pelo menos terei sempre as 6 que irremediavelmente são obrigadas a me aturar! Não porque precisam mas porque assim o querem:) E a questão fundamental de isto tudo é, será que não vale a pena conhecer mais 578 pessoas e ficar estupefacto com a absurda irrealidade em que vivem apenas para que 2 ou 3 consigam me abranger de forma positiva? Consigam manter-se de alguma forma inerentes á minha personalidade e tendo moldado a minha vida ligeiramente para melhor? É algo na qual me debato constantemente.. trocar 300 “plebeus” por 3 coisos.. É inexoravelmente melhor.. (é só palavras caras do qual nem eu sei o significado:D) Já não sei que te diga.. Um bem-haja deste “vosso” amigo! Lol (segunda vez?) Bjs fofos do cuco!

terça-feira, agosto 22, 2006

D de desespero

“D de sespero”

Porque nos meus olhos se reflecte a triste solidão

Da tua presença

E a magoa sofrida na tua indiferença.

O vulto que se tornou o teu ser espairecido

Para eu deixar de ver

Numa memoria que deixei de ter.

Choros por dar desaguam na sólida cadeira

Que havias construído

Como apoio à tua destruição.

Masmorras de corrompidos desejos,

Que jamais serão preenchidas,

Esbarrados com sinal de proibição.

Neste grito sólido de indignação

Pela incompreensão do teu olhar negro.

De vazio tórrido,

A inquietude do descomprometido

E do “amado sem sentido”

A que me procuraste…

O teu refugio!

A pedra deixada no sapato lido

Que leio sem o fim deste receio

Relacionado a ti.

De que eu já não posso, não vim

Clima de memorias esculpidas, apagadas,

Foram dadas para serem destruídas.

Aflição do sem… Porque do com já eu estava habituado.

E nesta sensação passo, para o bem do teu bem.

E neste grito de lágrimas

Restam as tuas últimas palavras

Que na eterna consolidação do nosso não ser...

Jamais serão dadas.

nccuco

terça-feira, agosto 08, 2006

The sick of me with you

“The sick of me with you”

“When we were all of something, Changing to a bitter empty never With the relentless image Of us not together.” Of our feelings unable to stand: Things I need to say but won’t And the don’t of the things I do. Tender touch of your moist kiss, From a smile leading To the need of your lips.
And this love faded Like a wound healed After your crushing step… I feel no more Only to give place to nothing. Where u used to be, Now... Blinded by a love I used to feel. You’re all I see. And where love now hate, Your some what Of something I still need.

nccuco

segunda-feira, agosto 07, 2006

Jesufina

“Jesufina”

Parte I: Eu sou fina

A sublime arrogância da meia classe. Apenas superada pela estupidez Da sua superioridade social! Sim, és incrivelmente mais apelativa Que esses comuns mortais. Os quais hesitas dirigir! Evitas confraternizar Para a conversa não fluir! Vómitos! Vinho e sangria Para que tua beleza se igual ao teu exterior! Vaca horrenda,

Sua dama de palavreado eloquentemente Oferecido apenas ao Mercedes do corno…

Parte II: Eu Sofia

Preciso de criar uma barreira de indiferença. Preciso de criar esta superioridade em relação a ti Para não ser influenciado pela tua negatividade. Para poder ser eu, Sem os constrangimentos que eu crio Na ansiedade de te agradar. Quando nada fizeste por mim, Nada fizeste para mim. Preciso de morrer para ser feliz. Anular minha existência a teus olhos. Deixar que me odeies Para que outros me possam amar. Porque os outros também eu posso amar.

nccuco

terça-feira, agosto 01, 2006

A Barbara

"A Barbara" Se todos te deixassem, Te abandonassem aos problemas? Que acabaste de criar, Que consumaste Mas a responsabilidade fugiu Aos olhos daquele com que lidaste.. Apenas são restados tu e teu problema. Que de longe imaginast Como parte deste macabro esquema esquematizado da tua vida. Necessitam agora de serem tratados.. Barrados desta face! Que mais ninguém te acuda E que as portas fecham quando novas deixam de abrir Se o mundo se fecha-se à tua disposição E te destruísse o apenas nada que te resta? Que fuga?.. Se não a fuga do irremediavel fugir O desprezo do olhar maternal E teu pai com horror te olha... Quando teu sangue das tuas veias deixa de fluir terás como única opção o deixa-lo ir?... Por finas, Ténues laminas de vida curta. Que te encurta a vida Através do prolongar da sua aplicação. Finos agudos sons de tendões Que desvanecem na escuridão do teu desmaio.

nccuco

quinta-feira, julho 20, 2006

D de "deixar" (Já não és a minha cor)

"D de "deixar" (Já não és a minha cor)”

Mas apenas flúem em mim

Sentimentos de paixão e ansiedade,

De desejo, de luxúria.

Mas sobretudo de amor…

Não de ti

Mas do teu ser.

Da imagem que me crias na mente

Para o harmonizar das minhas sensações.

De todo este cambalear de secreções.

Invenções do homem,

Do desejo inevitável

Da presença mental

Do teu físico…

Quando o irracional

Do sem ti é banal e

De mim se vê apenas tísico.

Seco, sem a imagem que apenas tu reflectes

Naquelas horas que eu peco

A pensar em ti.

Fujo para o teu fugir,

Onde não me encontras e

Onde te procuro…

O incontornar

Da linha quebrada que quebramos.

Minto. Quebrei e findei

Neste abismo escuro

De preto e amarelo.

Roxo…

nccuco

sábado, junho 24, 2006

Moldura

hmm este é um bocado amis complexo.. mais racional.. mais parecido com alguns dos primeiros q escrevi.. nomeadament os q estao em ingles..

"Moldura" Não posso, não consigo viver sem ti. Não concebo a crueldade ofegante do contigo. Deixar de viver para não sofrer. O deixar de sentir evitando o angustiar. Este pequeno corpusculo de ar Que respiro envenenado pelo olhar Do não consigo, Desta foto, cansado... Estou... Sofri de sentir, Fodi de cuspir, Tu! De ti! Sempre sem dó, Mercê! E eu te tiro tudo que me deste. A agua que me escoria tas farta de ver! Ve! Ve... Circula, rodeia, rodeios Fragilizados para a quebra inevitável Do fio que nos unia No sucumbir de oceanos agnósticos De indiferença que temia. Que tenho vindo a temer... Querer... É algo do qual já não percebo. Sim? Não? Palavras à crueldade da tua mente eu concebo Para colorizar a fraca tonalidade da tua face. A pálida turgidez da fronha encarcerada de sentimentos em vão! Que partilho contigo Como o rafeiro... Dadivas esquecidas nas palavras estrovegadas, Dos gritos vorazes do não significado do interesseiro. Eu percebo. Porque não percebeste? Perdeste. Não... Perdeu-se. O perdemos do não sentimos. Esquecemos...

nccuco

Coro

Isto ja volta ao "velho eu" lol mais descritivo... e tem espaços.. e tal.. :X “Coro” Para que? Para não cair no esquecimento. Para que as memorias de hoje Não caíam no arrependimento. Sejamos frontais. Tu sabes e eu sei. Porque estes rodeios? Estes filmes à volta do teu e do meu, Do que será nosso... Hoje! Porque amanha foi... Se apenas nos restam as memorias, Se apenas estas são propagadas na eternidade do nosso pensamento... Porque não criar uma comigo? A confiança, a indiferença, A atracção, o beijo, A paixão, o desejo, O não saber, O tocar, o querer, O deixar! O adeus… O esforço constante para a nossa união, A complementaridade dos nossos corpos num só. Etapas necessárias para a acumulação de ansiedade E um culminar de êxtase final. Marcar a diferença! Deixar que uns me odeiem, Para que outros me amem… Se o amor existe apenas momentaneamente. Tentar propaga-lo na nossa vida Apenas o inibe de ser transcrito Na eternidade da nossa memoria. Adorei conhecer-te. A maneira como me rejeitavas, como me beijavas. Como me aceitavas e negava$s. Adorei a maneira como me tocavas. Adorei conhecer-te, Por momentos ter-te.

nccuco

Cavalgando sobre Tróia

é diferent e tal do q cosutmo escrever:s

“Cavalgando sobre Tróia”

A lua que brilha sobre nossos corpos despidos,

Iluminados pelo reflexo de sua luz

Que embate lindamente sobre o mar

Acalmando nossas mentes...

Distraídas pelos corpos mútuos

E pelas carícias que os envolvem,

Pelas mãos que os tocam…

Os beijos soltos disparados aleatoriamente por ti,

Por mim…

Vejo a lua, vejo o mar.

Vejo o teu rosto, vejo o meu sorriso,

A tua paixão.

Mexo-me apenas, com e sem intenção.

Mexo-me por ti, te agradar.

Teus suspiros, arrepios me congelam.

Te ouvir respirar descontroladamente,

O "latir". Deliro.

Teu ser, uma praia na qual procuro repousar.

Teu corpo um areal na qual anseio me deitar.

nccuco