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Nuno C Cuco - Poems. Shorts. Scripts. Songs.

Sixteen [short story] - Can send through email if requested.

terça-feira, agosto 22, 2006

D de desespero

“D de sespero”

Porque nos meus olhos se reflecte a triste solidão

Da tua presença

E a magoa sofrida na tua indiferença.

O vulto que se tornou o teu ser espairecido

Para eu deixar de ver

Numa memoria que deixei de ter.

Choros por dar desaguam na sólida cadeira

Que havias construído

Como apoio à tua destruição.

Masmorras de corrompidos desejos,

Que jamais serão preenchidas,

Esbarrados com sinal de proibição.

Neste grito sólido de indignação

Pela incompreensão do teu olhar negro.

De vazio tórrido,

A inquietude do descomprometido

E do “amado sem sentido”

A que me procuraste…

O teu refugio!

A pedra deixada no sapato lido

Que leio sem o fim deste receio

Relacionado a ti.

De que eu já não posso, não vim

Clima de memorias esculpidas, apagadas,

Foram dadas para serem destruídas.

Aflição do sem… Porque do com já eu estava habituado.

E nesta sensação passo, para o bem do teu bem.

E neste grito de lágrimas

Restam as tuas últimas palavras

Que na eterna consolidação do nosso não ser...

Jamais serão dadas.

nccuco

terça-feira, agosto 08, 2006

The sick of me with you

“The sick of me with you”

“When we were all of something, Changing to a bitter empty never With the relentless image Of us not together.” Of our feelings unable to stand: Things I need to say but won’t And the don’t of the things I do. Tender touch of your moist kiss, From a smile leading To the need of your lips.
And this love faded Like a wound healed After your crushing step… I feel no more Only to give place to nothing. Where u used to be, Now... Blinded by a love I used to feel. You’re all I see. And where love now hate, Your some what Of something I still need.

nccuco

segunda-feira, agosto 07, 2006

Jesufina

“Jesufina”

Parte I: Eu sou fina

A sublime arrogância da meia classe. Apenas superada pela estupidez Da sua superioridade social! Sim, és incrivelmente mais apelativa Que esses comuns mortais. Os quais hesitas dirigir! Evitas confraternizar Para a conversa não fluir! Vómitos! Vinho e sangria Para que tua beleza se igual ao teu exterior! Vaca horrenda,

Sua dama de palavreado eloquentemente Oferecido apenas ao Mercedes do corno…

Parte II: Eu Sofia

Preciso de criar uma barreira de indiferença. Preciso de criar esta superioridade em relação a ti Para não ser influenciado pela tua negatividade. Para poder ser eu, Sem os constrangimentos que eu crio Na ansiedade de te agradar. Quando nada fizeste por mim, Nada fizeste para mim. Preciso de morrer para ser feliz. Anular minha existência a teus olhos. Deixar que me odeies Para que outros me possam amar. Porque os outros também eu posso amar.

nccuco

terça-feira, agosto 01, 2006

A Barbara

"A Barbara" Se todos te deixassem, Te abandonassem aos problemas? Que acabaste de criar, Que consumaste Mas a responsabilidade fugiu Aos olhos daquele com que lidaste.. Apenas são restados tu e teu problema. Que de longe imaginast Como parte deste macabro esquema esquematizado da tua vida. Necessitam agora de serem tratados.. Barrados desta face! Que mais ninguém te acuda E que as portas fecham quando novas deixam de abrir Se o mundo se fecha-se à tua disposição E te destruísse o apenas nada que te resta? Que fuga?.. Se não a fuga do irremediavel fugir O desprezo do olhar maternal E teu pai com horror te olha... Quando teu sangue das tuas veias deixa de fluir terás como única opção o deixa-lo ir?... Por finas, Ténues laminas de vida curta. Que te encurta a vida Através do prolongar da sua aplicação. Finos agudos sons de tendões Que desvanecem na escuridão do teu desmaio.

nccuco