Agora não…
Já não da para voltarmos atrás.
Já nada será como antigamente.
O nosso amor morreu.
A beleza da tua face desvaneceu.
Lembro-me ainda dos passeios pela ria:
Aquelas flores,
Os barcos,
Cheiros sedosos, teus seios voluptuosos.
As pessoas que por nos passavam,
A sociedade que temia,
Que dela fugia para estar contigo.
Ali…
À beira da ria naquele banco de jardim
Onde tudo fugia,
O mundo morria
E a noite enaltecia.
E contigo, naquele canto refinado
Ao propicio das nossas mentes inocentes
Com ardor de prazer no corpo corromper, desejo!
Contigo…
Podia.
Naquele canto.
Não m escapam as cores envidraçadas na minha memória
Tua imagem pintada à luz dum luar de outrora.
Teu cheiro pintado a roxo enfeitiçando o ar.
Não me esquecerei do roxo do teu cheiro.
Do doce do teu beijo
Mas não podermos voltar atrás.
Nada será como antigamente.
Como naquele banco de jardim à beira da ria
Onde a tua beleza tudo me parecia...
E naquele canto refinado
À imaginação dos gritos vorazes da nossa canção.
“A gente” Podia...
nccuco
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