“Espasmos de perspectivas”
Espero.
E espero mesmo que o dinheiro me traga felicidade.
Que possa ver nele o reflexo dum verdadeiro eu,
Como a imagem reflectida num espelho
Que ate agora só vista em espasmos de esquizofrenia ocasionais.
Momentos lúcidos duma aparente felicidade
Que não conseguia prolongar.
Antes do sério,
Presumo existir uma necessidade do empolgante.
Quando o tempo cria a monotonia,
Esse é o teste que se precisa superar para existir.
No fim todos me deixaram de amar.
Ciclo,
Inevitável conclusão que nos é deixada pelo tempo:
"O tempo destrói".
E apenas nos resta o recomeço.
A evolução de mais uma que irá desvanecer
E se deteriorar aos olhos do que deixou de amar...
E me sinto absolvido pela sensação do nunca sentir.
A aspiração ao teu me sufoca no respirar de teu oxigénio...
E é macabro ter essa concepção das relações.
Que todas vão acabar, todas desvanecer.
Que não vivemos para alem dos favores alheios
E do desprezo pelo que nos quer.
Apenas sorrimos, em devaneio como que do poluído
Fumo inalado ele veio. Doce beijo...
E s a verdade esta ai…
Se existe porque não criar uma realidade
Para amenizar a sua idealização.
Nas palavras transcrevo a realidade.
As vivências, sensações, simulações de situações
Ansiadas por viver.
O meu percurso foi esse.
Vou… E espero deixar meu passado
De aparência dum fútil agrado longe dum verdadeiro.
Beber e esquecer um presente vazio
Pelo passado de ansiedades ofegantes
Que não trazem se não erradas assumpções do que nunca será…
nccuco
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