Viva Morte
Nojo de dias que não passam,
Apenas morrem a meus pés
E deixam um cheiro moribundo.
Ou não será se não o cheiro
De meu cadáver apodrecido.
Meu pecado mortal me prende
Á inutilidade do meu vicioso ciclo
Empregue pelo pecado mortal que me segue.
Meu olhar não se afasta do desvio cego
Á realidade de outrora.
Nada é como devia,
Nada será como a imagem já sonhada…
Quebrada aos olhos do desejoso passado realizado.
A ténue linha que ainda me prende
A este mundo se reflecte numa antecipação
Constante na surreal conquista.
As paredes que no presente me envolvem
E rejeitam a liberdade que lhe ofereço.
Meu corpo se erguerá na imagem que se anseia para si.
Tivemos o mundo…
E este nos espera.
Numa vida de cheiro nauseabundo
Que tende para…
Nada.
nccuco
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