Ah Céu verde
Que reflecte o solo que me prende.
E nele despejo os sonhos
Como meu urinol,
Procurando um eterno sol de alucinações.
Deslumbrante e imunda luz
Encandeia minha razão brilhante
Na conquista dum mundo azul.
E tudo na perspectiva de cimento
Que não me cativa
Se não de copo vazio de tinto.
Conseguido no ontem que virá tardio.
Na imagem de metal que nunca foi de tal…
Roda-las as rodas.
Quere-las todas no banco.
Andando no infinito de alcatrão de palavras
Para enfatizar as que são todas cabras.
Sem esperanças, nem sonhos
Para não me castigar na frustração
De minha própria cova cavar.
Céu de cemitério esquecido
Neste império de tempo.
Nesta guerra mundial, cobiças do carnal.
Eles vão no vão de se salvar este homem,
Longe de são…
nccuco
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