Vou quebrar as minhas regras
para definir as regras que desejo cumprir.
Uma vida de oportunidades desperdiçadas, disse ele.
A do esquecer como uma irrefutabilidade
para a concretização de se ser lembrado,
em sonhos angustiantes duma reminiscência distorcida
para se tornar um pesadelo recorrente do que se quer.
Quando nunca se teve estas mentiras nostálgicas
Um dia te vou esquecer. Oh futuro.
Que me persegues e suspiras ao ouvido:
estou aqui, estou sempre aqui.
nccuco
Temo a morte.
E na ausência da vida
temo esta monotonia do que não deixa ser.
E na ausência da vida
temo esta monotonia do que não deixa ser.
Receio a estagnação das minhas ideias,
dos meus actos que me tornam são.
Desejo as ondas de imensidão correspondente ao tempo que deixa pensar.
Não esquecendo os prados
onde posso deitar meus sonhos
e colher olhares de vidas por ter.
e colher olhares de vidas por ter.
E aqui jaz meu corpo.
Peço-te o mar, peço-te cidade.
Pelo amor de deus, peço-te vida!
Pois morro antes que meus pés toquem nesta terra que julgo ser minha.
Por favor. minha de novo...
nccuco
Um conjunto de situações desfavoráveis acumularam nisto.
Não posso deixar de concluir sobre as consequências dos meus actos
que tornaram o presente na sua antítese.
Nos desejos desaparecidos na facilidade
de se sucumbirem em desperdício.
A contradição do desejado esta ciente de sua presença maquiavelica.
E de pensar que sou a causa disto.
Que só existes por mim
e te causo meu tormento momentâneo.
e te causo meu tormento momentâneo.
Porque o tempo é meu amigo
e outro dia me acompanhará a um inicio melhor.
Da-me a mão.
Larga o copo e toca no chão q pisas.
Vem.
nccuco
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