To proclaim words to the deaf. I find these buildings cannot be degraded, these buildings persist through time. You never were. Thank you.
Description
Sixteen [short story] - Can send through email if requested.
quinta-feira, agosto 04, 2005
Brincadeira
sábado, julho 23, 2005
Ode a Baco
“Ode a Baco”
Fazer o que o inconsciente pede,
A sua essência se mantém.
O teu ser, a tua posição,
As tuas opiniões, os teus gostos,
Os teus amores, as tuas necessidades.
Vem é ao de cima aquilo que repelias.
Sem saber.
Aquilo que o teu subconsciente empurra para baixo
Para o mundo não conhecer
O teu verdadeiro ser..
Para que não demonstres o demónio que és..
E ele transforma-te nisso!
Naquilo que queres e nunca pudeste
Para amanhã já não te lembrares.
Como que por lua cheia te transformes em lobisomem
Para consumir-te de prazer,
Te trazer à essência do teu ser.
Tudo o que eu fiz com ele foi um grito,
Um acto, no momento
Todas as consequências anuladas
E vivo cada segundo.
Meu corpo não faz o que mando
Mas faz o que quero.
Não há consequências,
Não há constrangimentos,
Não há lembrança.
Para nos arrependermos amanhã da dor de ontem.
Apenas a dor de cabeça.
As tonturas, o cambalear, a insaciável sede,
A fome sem vontade de comer…
Arrependo-me só porque volto ao mundo de regras,
Onde não posso ser livre...
Onde me olham
E eu lembro-me quando me olham assim e refugio-me.
Quando ele me cega desses olhares,
Desses preconceitos e me deixa fazer o que quero…
Mas o amor..
Quando somente se quer o amor
Que poderá ele fazer por mim?
Que poderá ele fazer para o impedir?
Que prazeres carnais poderão substituir o êxtase que ela me trás?
Que toques e carícias àquela mulher sem nome
São mais que todo o ênfase do teu toque?
O toque do meu amor…
Não poderá ser trocado.
Nem tem comparação.
Liberto-me contigo, meu amigo…
Mas a liberdade… É estar com ela.
nccuco
sexta-feira, julho 22, 2005
Filipa
Agora não…
Já não da para voltarmos atrás.
Já nada será como antigamente.
O nosso amor morreu.
A beleza da tua face desvaneceu.
Lembro-me ainda dos passeios pela ria:
Aquelas flores,
Os barcos,
Cheiros sedosos, teus seios voluptuosos.
As pessoas que por nos passavam,
A sociedade que temia,
Que dela fugia para estar contigo.
Ali…
À beira da ria naquele banco de jardim
Onde tudo fugia,
O mundo morria
E a noite enaltecia.
E contigo, naquele canto refinado
Ao propicio das nossas mentes inocentes
Com ardor de prazer no corpo corromper, desejo!
Contigo…
Podia.
Naquele canto.
Não m escapam as cores envidraçadas na minha memória
Tua imagem pintada à luz dum luar de outrora.
Teu cheiro pintado a roxo enfeitiçando o ar.
Não me esquecerei do roxo do teu cheiro.
Do doce do teu beijo
Mas não podermos voltar atrás.
Nada será como antigamente.
Como naquele banco de jardim à beira da ria
Onde a tua beleza tudo me parecia...
E naquele canto refinado
À imaginação dos gritos vorazes da nossa canção.
“A gente” Podia...
nccuco
domingo, julho 03, 2005
Momento em que te amo
“Momento em que te amo”
Em actos fúteis e corruptos de prazer
Coordenados apenas pela nossa obsessão actual
De satisfazer as nossas necessidades
E sucumbir aos nossos desejos.
Para que nos unimos inevitavelmente
No momento final de vulnerabilidade
Onde despejamos inconscientemente
Todas as falsas emoções
Camufladas de sensações e secreções...
Aí digo-te “amo-te”.
Só aí to digo...
nccuco
Como que Ódio
“Como que Ódio”
Deverias arder eternamente
Na insanidade do tormento eterno
Dos palitos enfiados nas narinas
E das unhas a saltaram com canivetes ensanguentados
A puxa-los...
Estas cresceriam novamente
Só para serem arrancadas vezes sem conta
Para que teus gritos ecoem eternamente
Como o grito da mãe que chora
Pela perda que esta nos seus braços.
Como o homem que quebra
Na crueldade de ver sua mulher assassinada…
Ouvirei tua vez trovejante no ouvido
Como musica alucinante,
Gritos de dor que me soaram harmoniosamente
E me adormeceram todas as noites.
Fecho os olhos e deixo fluir
A imagem do teu corpo em putrefacção calmamente…
Porque me acalma a mente…
nccuco
A banalidade deste sentimento
“ A banalidade deste sentimento”
Na esperança de te ver…
Poder me aproximar de ti
O suficiente para ouvir o teu respirar.
Sentir o teu coração a bater no peito
Na esperança que seja por mim.
Angustiar por não te poder tocar
Estando tão próximo.
Sentido o suor a descer-me pela testa
Devido ao conflito de emoções que me causas,
As sensações que anseio que me induzas.
Minhas mãos tremem ao levantar a chávena de chá
Porque tenho medo
De não o fazer da forma correcta.
Que vejas as minhas falhas
E as minhas imperfeições e já não me queiras.
O meu medo de não te agradar,
Quando eu amo olhar para todas as tuas imperfeições
E apenas desejo que vexes isso em mim,
Que me ames assim…
nccuco
segunda-feira, maio 09, 2005
Intermináveis segundos
"Intermináveis segundos"
Mas há opção?
Na altura
Envolvida pela continuidade sentimental das carícias.
Dos toques pelo teu rosto
E meus braços que envolvem teu corpo.
Não conseguiras dizer que não.
Vai parecer tudo demasiado perfeito para que me negues,
Para que hesites meus lábios sobre os teus.
É demasiado divino
Para ser interrompido pela mão de deus.
Será a nossa ascensão aos céus!
Vais querer quebrar isso?
Vais querer impedir a oportunidade de ser tudo?
De permitires que aquele momento seja empregue
Na eternidade das nossas memorias
Para que seja vivido e revivido
Momento após momento ate à exaustão?
Um único beijo.
Prolongado.
Não o beijo em si mas o antes,
A antecipação do beijo.
Enquanto sentes minha respiração no ouvido,
Sentes meus lábio na cara,
Meus dedos na tua face,
Meu nariz no teu.
Meu olhar sobre ti e o teu sobre mim.
Olho os teus lábios e tu os meus.
Agora é inevitável.
É inquebrável…
Fomos feitos para agora.
Para este momento.
Toque leve dos lábios
Carícias suaves da língua.
Passou…
Mas ainda o sinto.
Ainda te sinto sobre mim...
Ainda a sinto.
Ainda me sinto sobre ti...
nccuco
sábado, abril 16, 2005
Minha boneca insuflável
“Minha boneca insuflável”
Morri para ti,
Te ver, tocar te ouvir respirar…
Adorei sentir-te,
Tive-te ao pé de mim,
Planeando a nosso vida a 2,
Partilhando horas,
Minutos espalhados na eternidade da nossa memoria.
Iludir-te.
Fui para ti, tudo o que quiseste.
Foste para mim não mais do que um toque,
Algo simples que fizeste. Vieste, aqui tiveste e fomos estando…
Sonhando com um futuro que nunca iria existir,
Pois te deixava sonhar, imaginar,
Frases fluir, mas apenas iludir…
Nunca quis mais do que tive.
Apenas te usar, poder de ti abusar, contigo brincar.
Fazer de conta, jogar ao jogo do "amar".
Só o fiz porque deixaste,
Porque gostaste.
Não mintas, nunca esperaste mais!
Te deste fácil de mais, que esperavas?
Que te amasse, me envolvesse,
Apaixonasse por alguém que tudo por mim fazia,
Sem se questionar?
Quero que me ignores.
Que te entristeças, que chores,
Que desapareças.
Nosso amor deixes desvanecer…
Por ti jamais morrer.
segunda-feira, março 14, 2005
Dad
Who do you think you are?
God? Conceiver of life?
Maybe so but that gives you no right to take my life!
To take my dreams and torn them away!
To be given a shadow in which I cannot stay.
I do not need to be told constantly I am wrong!
I know I am right!
Have been all along…
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
Ontem, Hoje e Amanha
Depois de tanto tempo decedi voltar a postar.. até tenho escrito umas coisas mas n me tenho dado ao tempo de postar.. here is one more! depois de modificado varias vezs! o titulo mais uma vez pouco apelativo..
Então quando estaremos juntos novamente,
Para propagar a felicidade
Através da expressão mutua do nosso amor?
Quando te poderei tocar
Carinhosamente pelo corpo
Numa angustia da necessidade de querer sempre mais?
De te agarrar,
Tocar levemente o rosto.
Enquanto acaricio teus lábios com os meus?
Agarrar-te para não te largar
Enquanto te consumo,
Te esvazio até a exaustão
Em mais um dos nossos fúteis encontros de luxúria?
Desesperado para ser violado, assediado,
Consumado por actos forçados
Para teu deleite,
No teu peito queres que eu me deite.
E me deito.
Beijo, te desejo,
Ascensão irrefutável dos corpos,
Almas vazias ardidas neste prazer,
Acto corrompido de lazer…
Diz-me!
O que há-de ser de nos?
Acabaremos num eterno precipício
Dos amores esquecidos?
De paixões desvanecidas,
Repletas de actos corrompidos,
Consumidos pelos desejos da carne?
É só isto que fui para ti?
É só isso que te represento
Um mar de prazer
Onde se afoga constantemente o teu ser
Não podemos ter um amanha?...
Diria que sim, que a amava.
Viver na ilusão:
Tão rapidamente amar
Como de seguida deixar para voltar a amar.
Cego pelos seus sentimentos actuais
E me envolver pela luxúria temporária
Dos prazeres mundanos…