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Nuno C Cuco - Poems. Shorts. Scripts. Songs.

Sixteen [short story] - Can send through email if requested.

quinta-feira, agosto 04, 2005

Brincadeira

Ia desperdiçar aquele alcool Com tantos meninos na africa Que nem sabem o que é uma bebedeira? Não podia.. Por africa tive de me erger bem alto E defender o que axo justo. E beber por mim, por ti, Pelos pobres, pelos ricos, Por quem bebe e por quem não pode. Por aqueles meninos esfomeados na africa Que não têm um golo d alcool Para os fazer esquecer o tormento...

sábado, julho 23, 2005

Ode a Baco

“Ode a Baco”

Se acontecer é porque no fundo é o que se quer.

Fazer o que o inconsciente pede,

A sua essência se mantém.

O teu ser, a tua posição,

As tuas opiniões, os teus gostos,

Os teus amores, as tuas necessidades.

Vem é ao de cima aquilo que repelias.

Sem saber.

Aquilo que o teu subconsciente empurra para baixo

Para o mundo não conhecer

O teu verdadeiro ser..

Para que não demonstres o demónio que és..

E ele transforma-te nisso!

Naquilo que queres e nunca pudeste

Para amanhã já não te lembrares.

Como que por lua cheia te transformes em lobisomem

Para consumir-te de prazer,

Te trazer à essência do teu ser.

Tudo o que eu fiz com ele foi um grito,

Um acto, no momento

Todas as consequências anuladas

E vivo cada segundo.

Meu corpo não faz o que mando

Mas faz o que quero.

Não há consequências,

Não há constrangimentos,

Não há lembrança.

Para nos arrependermos amanhã da dor de ontem.

Apenas a dor de cabeça.

As tonturas, o cambalear, a insaciável sede,

A fome sem vontade de comer…

Arrependo-me só porque volto ao mundo de regras,

Onde não posso ser livre...

Onde me olham

E eu lembro-me quando me olham assim e refugio-me.

Quando ele me cega desses olhares,

Desses preconceitos e me deixa fazer o que quero…

Mas o amor..

Quando somente se quer o amor

Que poderá ele fazer por mim?

Que poderá ele fazer para o impedir?

Que prazeres carnais poderão substituir o êxtase que ela me trás?

Que toques e carícias àquela mulher sem nome

São mais que todo o ênfase do teu toque?

O toque do meu amor…

Não poderá ser trocado.

Nem tem comparação.

Liberto-me contigo, meu amigo…

Mas a liberdade… É estar com ela.

nccuco

sexta-feira, julho 22, 2005

Filipa

Não estou apaixonado por nenhuma filipa nao! leiam e n comentem o pq do titulo q n m apetece explicar..
“Filipa”

Agora não…

Já não da para voltarmos atrás.

Já nada será como antigamente.

O nosso amor morreu.

A beleza da tua face desvaneceu.

Lembro-me ainda dos passeios pela ria:

Aquelas flores,

Os barcos,

Cheiros sedosos, teus seios voluptuosos.

As pessoas que por nos passavam,

A sociedade que temia,

Que dela fugia para estar contigo.

Ali…

À beira da ria naquele banco de jardim

Onde tudo fugia,

O mundo morria

E a noite enaltecia.

E contigo, naquele canto refinado

Ao propicio das nossas mentes inocentes

Com ardor de prazer no corpo corromper, desejo!

Contigo…

Podia.

Naquele canto.

Não m escapam as cores envidraçadas na minha memória

Tua imagem pintada à luz dum luar de outrora.

Teu cheiro pintado a roxo enfeitiçando o ar.

Não me esquecerei do roxo do teu cheiro.

Do doce do teu beijo

Mas não podermos voltar atrás.

Nada será como antigamente.

Como naquele banco de jardim à beira da ria

Onde a tua beleza tudo me parecia...

E naquele canto refinado

À imaginação dos gritos vorazes da nossa canção.

“A gente” Podia...

nccuco

domingo, julho 03, 2005

Momento em que te amo

“Momento em que te amo”

Depois de propagarmos o nosso amor

Em actos fúteis e corruptos de prazer

Coordenados apenas pela nossa obsessão actual

De satisfazer as nossas necessidades

E sucumbir aos nossos desejos.

Para que nos unimos inevitavelmente

No momento final de vulnerabilidade

Onde despejamos inconscientemente

Todas as falsas emoções

Camufladas de sensações e secreções...

Aí digo-te “amo-te”.

Só aí to digo...

nccuco

Como que Ódio

“Como que Ódio”

Deverias morrer no inferno!

Deverias arder eternamente

Na insanidade do tormento eterno

Dos palitos enfiados nas narinas

E das unhas a saltaram com canivetes ensanguentados

A puxa-los...

Estas cresceriam novamente

Só para serem arrancadas vezes sem conta

Para que teus gritos ecoem eternamente

Como o grito da mãe que chora

Pela perda que esta nos seus braços.

Como o homem que quebra

Na crueldade de ver sua mulher assassinada…

Ouvirei tua vez trovejante no ouvido

Como musica alucinante,

Gritos de dor que me soaram harmoniosamente

E me adormeceram todas as noites.

Fecho os olhos e deixo fluir

A imagem do teu corpo em putrefacção calmamente…

Porque me acalma a mente…

nccuco

A banalidade deste sentimento

“ A banalidade deste sentimento”

Outro dia a ansiar pelo amanha

Na esperança de te ver…

Poder me aproximar de ti

O suficiente para ouvir o teu respirar.

Sentir o teu coração a bater no peito

Na esperança que seja por mim.

Angustiar por não te poder tocar

Estando tão próximo.

Sentido o suor a descer-me pela testa

Devido ao conflito de emoções que me causas,

As sensações que anseio que me induzas.

Minhas mãos tremem ao levantar a chávena de chá

Porque tenho medo

De não o fazer da forma correcta.

Que vejas as minhas falhas

E as minhas imperfeições e já não me queiras.

O meu medo de não te agradar,

Quando eu amo olhar para todas as tuas imperfeições

E apenas desejo que vexes isso em mim,

Que me ames assim…

nccuco

segunda-feira, maio 09, 2005

Intermináveis segundos

"Intermináveis segundos"

Mas há opção?

Na altura

Envolvida pela continuidade sentimental das carícias.

Dos toques pelo teu rosto

E meus braços que envolvem teu corpo.

Não conseguiras dizer que não.

Vai parecer tudo demasiado perfeito para que me negues,

Para que hesites meus lábios sobre os teus.

É demasiado divino

Para ser interrompido pela mão de deus.

Será a nossa ascensão aos céus!

Vais querer quebrar isso?

Vais querer impedir a oportunidade de ser tudo?

De permitires que aquele momento seja empregue

Na eternidade das nossas memorias

Para que seja vivido e revivido

Momento após momento ate à exaustão?

Um único beijo.

Prolongado.

Não o beijo em si mas o antes,

A antecipação do beijo.

Enquanto sentes minha respiração no ouvido,

Sentes meus lábio na cara,

Meus dedos na tua face,

Meu nariz no teu.

Meu olhar sobre ti e o teu sobre mim.

Olho os teus lábios e tu os meus.

Agora é inevitável.

É inquebrável…

Fomos feitos para agora.

Para este momento.

Toque leve dos lábios

Carícias suaves da língua.

Passou…

Mas ainda o sinto.

Ainda te sinto sobre mim... Ainda a sinto. Ainda me sinto sobre ti...

nccuco

sábado, abril 16, 2005

Minha boneca insuflável

“Minha boneca insuflável”

Morri para ti,

Te ver, tocar te ouvir respirar…

Adorei sentir-te,

Tive-te ao pé de mim,

Planeando a nosso vida a 2,

Partilhando horas,

Minutos espalhados na eternidade da nossa memoria.

Iludir-te.

Fui para ti, tudo o que quiseste.

Foste para mim não mais do que um toque,

Algo simples que fizeste. Vieste, aqui tiveste e fomos estando…

Sonhando com um futuro que nunca iria existir,

Pois te deixava sonhar, imaginar,

Frases fluir, mas apenas iludir…

Nunca quis mais do que tive.

Apenas te usar, poder de ti abusar, contigo brincar.

Fazer de conta, jogar ao jogo do "amar".

Só o fiz porque deixaste,

Porque gostaste.

Não mintas, nunca esperaste mais!

Te deste fácil de mais, que esperavas?

Que te amasse, me envolvesse,

Apaixonasse por alguém que tudo por mim fazia,

Sem se questionar?

Quero que me ignores.

Que te entristeças, que chores,

Que desapareças.

Nosso amor deixes desvanecer…

Por ti jamais morrer.

nccuco

segunda-feira, março 14, 2005

Dad

"Dad"

Who do you think you are?

God? Conceiver of life?

Maybe so but that gives you no right to take my life!

To take my dreams and torn them away!

To be given a shadow in which I cannot stay.

I do not need to be told constantly I am wrong!

I know I am right!

Have been all along…

ncuco

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Ontem, Hoje e Amanha

Depois de tanto tempo decedi voltar a postar.. até tenho escrito umas coisas mas n me tenho dado ao tempo de postar.. here is one more! depois de modificado varias vezs! o titulo mais uma vez pouco apelativo..

“Ontem, Hoje e Amanha”

Então quando estaremos juntos novamente,

Para propagar a felicidade

Através da expressão mutua do nosso amor?

Quando te poderei tocar

Carinhosamente pelo corpo

Numa angustia da necessidade de querer sempre mais?

De te agarrar,

Tocar levemente o rosto.

Enquanto acaricio teus lábios com os meus?

Agarrar-te para não te largar

Enquanto te consumo,

Te esvazio até a exaustão

Em mais um dos nossos fúteis encontros de luxúria?

Desesperado para ser violado, assediado,

Consumado por actos forçados

Para teu deleite,

No teu peito queres que eu me deite.

E me deito.

Beijo, te desejo,

Ascensão irrefutável dos corpos,

Almas vazias ardidas neste prazer,

Acto corrompido de lazer…

Diz-me!

O que há-de ser de nos?

Acabaremos num eterno precipício

Dos amores esquecidos?

De paixões desvanecidas,

Repletas de actos corrompidos,

Consumidos pelos desejos da carne?

É só isto que fui para ti?

É só isso que te represento

Um mar de prazer

Onde se afoga constantemente o teu ser

Não podemos ter um amanha?...

Diria que sim, que a amava.

Viver na ilusão:

Tão rapidamente amar

Como de seguida deixar para voltar a amar.

Cego pelos seus sentimentos actuais

E me envolver pela luxúria temporária

Dos prazeres mundanos…

nccuco