Description

Nuno C Cuco - Poems. Shorts. Scripts. Songs.

Sixteen [short story] - Can send through email if requested.

quinta-feira, setembro 30, 2010

United we Stand Alone

[This is about... I'd say selfishness is the word to best describe the subject. Don't want to go into details]

I wanna go for a walk
but there is nowhere to go.
Nothing to see but trees
chained to places they don't belong.

Comfort created without pain as a prerequisite.
All is given freely at the price of joy,
taken to places that cease to exist.
Freedom is given the name of a bullet
and you shoot towards a rally of bunches of nothing
and rejoice with nobodies who never were but always the same.
Fools in your eyes.

The teacher taught by the wrong.
It no longer is your place to know what nobody you know ever knew.
Rise and go forth brother.
Teach the word of ignorance once more
for not knowing is only pain to others.
Your happiness no one else's.

Praise judgment. Praise monotony.
For they are the only path to acceptance.
You have gone far and have been forgotten.
Now rest assured nothing shall come of it.
For the soulless have no redemption.
The blissful have no eyes.
 So your truths are but your own and now rest with you.

Let's lay arms brothers
and hold your hands together
as this grenade implodes on the infidel within us all.
Alive but not breathing.
We're long dead...

nccuco

quarta-feira, setembro 29, 2010

Crianças Ingénuas

[Não tanto um poema como uma descrição sobre alguém que vislumbra uma relação crescer em pessoas que não sabem lidar com ela]

Vejo-os sempre juntos.      Os seus olhares preguiçosos contam mais do que eles desejam q se saiba. O desvio dum permite a memorização de todos os pormenores da face de outrem.      Uns não admitem, outros não sabem que tem algo a admitir ainda.      Vejo o desejo de gritar o que ele não quer dizer a ninguém. E ela... Ela já se sabe que tem o grito la dentro mas fica rouca antes de saber por quem chama a voz que voa no seu estômago ingénuo de toques inocentes.      De coisas incoerentes vive a pobre alma obcecada por algo que na incessante procura, perdeu.      São crianças. Não sabem se não de mentiras que não dizem se não contos de verdades escancaradas em suas faces. Mas eu leio mais do que faces... O que na opinião de alguém inadvertido seria indiferença, nos meus olhos vê-se a repressão de sentimentos óbvios. Como brincam na areia, se falam e se olham... Ah como se olham.      Seus olhos iluminados duma felicidade da qual nem eles sabem que possuem na presença do outro.      Como se desejam sem se falarem. Como se beijam sem se tocarem. Como se enganam ao pensarem que não há ali mais nada se não almoços e jantares sujeitos ao aleatório do tempo livre que decidem sempre passar juntos. Como as crianças se tornam homens e mulheres, e só depois se assumem como perdedores do que podiam ter sido. E a infelicidade de saber que o que se perdeu não volta e que tudo, agora inferior a nada.        O sofrimento de nunca mais se tocarem não se iguala ao sofrimento que sinto ao saber que a felicidade foi evitada. Jovens, incoerentes, ingénuos. Ele chora sem chorar. Ela sorri sem nunca rir. E eu sofro por ver morrer mais um jovem preso no arrependimento e não sabes o que custa dizer: um amor... Sim, um amor.... Que nunca foi aceso. 
nccuco 

Hemispheres

[About the "rationalizing" of a choice between to different people in a girls mind]

He told her he'd miss her. She told him the same not sure of it's sincerity.
Her mind has been constantly drifting for so long between left and right. And though devided she has always been sure of what's right. But for these days she would have to confront what she, for so long, evaded.
Her mind switches to the left, ceasing to know what is right. Or if right was ever but a distraction of the craves derived from the stimuli given to the wrong sided hemisphere. But how can left feel right. How can wrong be good. To let go, to release. Her mind was no longer divided. Her clouded judgment only focused on one man these days. The more clouded she got the more clear was her line of thought, her reasoning to no longer reason with herself. Her obvious preference for this person who... Just knows what to do, where to touch. So today she thinks she only wants him, but tomorrow... We all know tomorrow she will only want what's right.
nccuco

O Jerko Malignio Ingenuo

[About what goes on in the mind of a.. well.. a jerk i guess]

We walk. 
My thoughts drift away from you as i pace myself to coincide with your steps. 
Cars. maybe. or tattoos.
I believe i do not know if i believe in the certainty of what i do not or even may feel for.. 
You or anyone else.
Today. well.. tomorrow we'll do something different. 
I'll love you more (or less the same).

Wheels.
I give rides with a certain occasion just to prove myself i do not want to take rides. 
But then again i have to have a continuous race with myself to know i still can. 
And only that way i know i do not need to do whatever it is i do. 
You haven't been what you used to be. 
It seems u love me more and it's, well.. 
I don't care what it is.

Where are you going? 
I seem to not ask myself if it matters.. just do it. run in the woods. 
Well maybe not run but hop. 
Yes, i love it when you hop. 
You or anyone else for that matter. but not like it does. 
It doesn't matter at all. just distraction. 
Why? you may ask myself.
And i don't really know.

nccuco

terça-feira, setembro 28, 2010

Back!

Tres anos depois decido voltar a publicar os meus passatempos. Para me entreter, para me organizar, porque quero, porque gosto e talvez para serem lidos.
Embora ja nao ache piada ao que escrevi 'a seis anos nao os elemino apenas como lembranca do que foi escrito, dos erros e das melhorias.
Vou comessar a escrever mais em ingles ou nas duas linguas apenas para ter uma escrita com compreensao mais universal.
Irei publicar tudo o que escrevi enquanto nos estados unidos. Um ou dois por dia apenas, para estar melhor organizado.

(meu teclado e' americano, nao terei muitos assentos e C de cedilha)

Three years later i decide to post my hobbies once again. To entertain, to organize myself, because i want to, because i enjoy it and even, maybe, to be read.
Though i no longer find my early "work" that good i do not delete it as memory of what was written, the mistakes, the improvements.
I'm gonna start writing more in english or in both only for my writing to have a more universal comprehension.
I shall publish everything written while in the states. Only one or two a day, at most, for better organization.

Hope you enjoy and of course, any feedback is appreciated.

quinta-feira, junho 07, 2007

Mar de vários nomes

"Não sei porque mas quero estar contigo"
Diz ele inconsciente dos seus sentimentos
Que apenas o irão trair…
Rejeito o futuro!
Porque pensar no que poderá ser quando pode ser!
Agora no presente!
Que problemas poderás ter que se sobrepõem
á tua felicidade? Á nossa.
Tudo se anulará.
Apenas restam teus lábios e os meus.
Minhas mãos sobre teu corpo.
Teus olhos sobre mim e meus sobre ti.
Rejeitas tudo em detrimento desses nadas
que te constringem
e te poluem esse raciocínio absolvido da realidade.
Foges ao meu toque
para resolveres o que seria desvanecido ao me veres…
Vejo a rendição a estas coisas fúteis
Uma característica inerente á minha personalidade.
Dou lealdade a quem me pretende.
Apenas a quem devo a eternidade dos meus sonhos.
E mesmo essa me irá trair na sua supérflua existência
e eu a ela
como prova irrefutável da minha fraca condição
á obrigação de a subjugar
perante minha supremacia
de não conseguir provar de que sou capaz de a ter.

Peço desculpa se meu olhar te iludiu.
Pois não haverá amor na falsidade.
Apenas te espero na eternidade dos sonhos inconcretizáveis.
nccuco

V de vaguear

No fim não haverá nada se não pessoas e lugares.
Imagens e pensamentos de onde ir e com quem fazer o que…

Sou um fraco. Nem meu mundo consigo superar,
meus objectivos, meus preconceitos,
meus idiomas e meus ideais.
Falo apenas a um estranho de que sou dono.
Mas se não me dou
como domar os meus leais.
O rei nu da festa descabida
na agua ardente consumida.

Nem ousar falar,
propagar as falsas palavras
de regras por cumprir
porque sei que me falta um dente.
Boca fechada de palavras usadas.
Fútil, vão.
Esta terra já não tem nada.
É como as tantas outras… Esquecidas para já não serem lembradas.
nccuco

O bom e o mau

Ser compensado no tédio
ou forçado á vida eterna do deleito de prazer.
Os grandes pensam de forma equivalente
e todos os pequenos pensam o mesmo.
Crescer para sofrer o temperamento do vento
que parece só existir para teu tormento.
E elas fogem numa proporção maior do que tento ser menor. 

Pedi para ser e deus me deu 190 caras
que não me servem se não para o sorriso
dos que traem os meus.
Sou um riso de altura na insanidade,
e tarado por ingenuidade que não compreendo. 

O porque de querer saber de tudo?!
O que fazes não deixo de..
Se houver algo eu obvio que percebo mas não entendo
como te piso a quilómetros de distância
e te concebo como irracional
mesmo sabendo que na altura,
o pequeno estímulo que te rege
não o faz por mal
mas chega ao cúmulo da contradição
de resistir á minha tentação de descer do meu céu mudo.
nccuco

E num dos 7 dias deus criou o mar para sua salvação e nele a sereia da perdição

O que serei eu sem minha praia,
meu oceano, meu mar.
Sem meu horizonte,
sem te ver todos os dias sim e todos os dias não.
Sem despejar em ti lágrimas
de apenas te ver
nas palavras sentidas
do sofrimento ao não te ter.

É algo estranho,
vivido tão perto e sempre te achar tão distante
por não estares apenas á distancia do toque do meu desejo.
És porta do mundo,
ou para o mundo que se abre na minha mente
como imagem sã
que apenas termina na minha próxima vida
de outros destinos iguais a este.
Espero sempre te encontrar para me acalmar.
Eterno vazio de azul.
Eterno sonho de céus por navegar
e ondas por ver embater no mar de meu branco ver.
Crepúsculo de existência
numa infinidade de magnificência.
Só eu para criar algo tão inútil e tão belo.
Necessário para que existas.
Meu amigo, ajudaste-me a encontra-la.
nccuco

Idiota, Eu

A regra feita do idiota para o próprio.
Viver apenas na consciência do que possa
sem o arrependimento de jamais me incutir
ter feito algo impróprio. 

Donde vivo partir para onde moro
sem me prender na ausência do mundano
e não me esgotar nas imagens,
vivendo esgotado de viagens que me sugam ao tutano.

Vozes fugazes.
Amigos do tempo ausente de delírios do ocasional.
Cumprir um nada que me completa
numa ascensão sem me aperceber que exista algo
que de a um não…

Sim é a única palavra a qual meus actos se constroem
e destroem a vida que decidi não viver.
Porque de pensamentos apenas se fazem novos
idiotas do tempo vão. 

E não será tão melhor abrir todas as portas
para escolher o melhor.
tendo-me ferido vezes sem conta
e no certo seguido as mais que ninguém ousou
conhecer e se perder. Encontrar.
nccuco

Joana

Reconhecer…
Tu não serás decerto contraditora da minha verdade.
Serei acima da razão
Quando nela procuro a minha forma de viver
e ver os outros. Pois uso meus olhos,
minha mente e através das minhas lentes
calculo o teu erro ao ridículo
que não te culpa,
pois é do teu redor ele que te rodeia e nomeia
para o erro que eficazmente cometes. 

Não me ridicularizes no teu, que é apenas igual a tantos outros
que decidiste seguir sem ponderar sobre seus actos,
suas leis que te serão tão omniscientes.

“Não se faz algo porque se o fez.
Quando alguém erra tenta-se não cair no erro de errar,
embora nos encontremos na subjectividade da expressão.
Não te podes achar dono da razão
porque alguém se fez errar no teu ver
que igual a qualquer ser.
Erros têm as particularidades de quem os cometeu”

E como havia eu, porque haveria eu
de aceitar a opinião de alguém,
que tem a particularidade de errar como os outros erraram?
Porque não tenho razão sobre ti
que não és se não homem ridículo.

“Ridículo é tu achares que as pessoas são seus clones,
e na diferença se encontra apenas carcaça.
Pois cometem os mesmos erros?
Pois tu, sem saber (?)
pertences ao grupo de pessoas que erram,
suprimindo a superioridade da razão de que te acusas.”

Estou por saber o que os outros são.
Por saber que erram
ao acharem nas suas palavras uma fútil acção
sem proveito se não para o seu próprio.
Que morram e ardem no inferno que criam!
nccuco

Klaro…

Claro…
vejo nos teus olhos como cobiças o que te cospe
e anseias a inevitabilidade do toque
do que te despreza e te afasta para lá do teu alcance.
fazendo o seu alcançar único objecto de mente
e que te mantém quente nas noites
que pensas em seu corpo sobre o teu,
esmagando-te no seu ego.
e no espalmar de suas mãos
o prazer de ser denominada a seu deleite
enquanto com ele te deites
e és nomeada para satisfazer seu capricho
de te gozar.
nccuco

Meu mundo, Meu céu, Meu sonho

Ah Céu verde
Que reflecte o solo que me prende.
E nele despejo os sonhos
Como meu urinol,
Procurando um eterno sol de alucinações.

Deslumbrante e imunda luz
Encandeia minha razão brilhante
Na conquista dum mundo azul.
E tudo na perspectiva de cimento
Que não me cativa
Se não de copo vazio de tinto.
Conseguido no ontem que virá tardio.
Na imagem de metal que nunca foi de tal… 

Roda-las as rodas.
Quere-las todas no banco.
Andando no infinito de alcatrão de palavras
Para enfatizar as que são todas cabras.
Sem esperanças, nem sonhos
Para não me castigar na frustração
De minha própria cova cavar.
Céu de cemitério esquecido
Neste império de tempo.
Nesta guerra mundial, cobiças do carnal.
Eles vão no vão de se salvar este homem,
Longe de são…
nccuco

17-03 Nos Açores

E fizemos o teste do joelho.
Nesta cobiça de jogos jogamos á caça
Na escolha de quem faz de coelho.
No subentendido os desejos do cão
Tão lógicas como a não proferida palavra
De poder. Sempre ausente,
Presente nas acções: o não. 

Somos belas paisagens de picos e mar.
Supremacia de ser,
Ausência de querer,
Para não ser igual aos demais
Representados na ignorância de pedidos fúteis.
Amarelo e roxo, louro. 

Serei eu se não um frouxo
Na incrédula imagem de ignorância
Que me compreende
Enquanto anseio mais uma garfada
Para quebrar o gelo desta conversa em demasia,
Afim de poder consolar do silêncio inconsolável
No prato branco
Depois da ingrata ingestão da puta.
Os diálogos já não dão luta
E a sucessão de acontecimentos parece interminável
Na bastante questionável
De saber quando vou embora?
Que se fosse agora…
De preferência para calar os gritos surdos
Do ingrato do meu escrito. 

Que venha a boémia.
O vinho, a cerveja
E a memoria que deixará de ser minha.
Que deixe de existir
E a vida de mim fluir, partir…
Deverás da realidade cair
Para não te enganar na buridade do impossível
Incrível…
Foi para deixar de ser.
É para desvanecer.
nccuco