Description

Nuno C Cuco - Poems. Shorts. Scripts. Songs.

Sixteen [short story] - Can send through email if requested.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Palavras

"Palavras" Escolho as palavras q melhor decifram nossas sensações. Por vezes acumular mutuo de tensões ou um êxtase de misturas de secreções. O ilógico da tua percepção é o do mais banal numa de comum compreensão. Adoro cuspir-te em cima enquanto te deixo entrar apenas na noção de te entrar e enterrar da forma que não me fizeste. Esculpo as palavras no teu agrado Para me imaginar num alguém Que te poderia cumprir E o atira para o vazio como o seu de transtorno da sociedade que compreende e não o compreende nas suas normas de normal. Sou ser imaginado, cultivado, falso, pigmeu, titan cujo cada passo de sua palavra corrompeu seu eterno amanha. A carta escrita a teu agrado tão rapidamente desvanece como a moca do cigarro apagado nos nossos lençóis fumado, como q?! Escrevo adeus. nccuco

Incoerente Amizade

"Incoerente Amizade" Apaixonaste pela minha aparência mas prendes-te com restrições sociais. Inibidores do teu real que te afastam duma felicidade passível de alcançar apenas num gesto denominado banal para a idealização do teu sonho. Um príncipe que encontrou sua princesa que o empurra para plebeu ver e seu ego crescer. Não sou, mas poderia ser. Respostas erradas para a pergunta certa. Porque não? Pergunto eu de forma constante apenas contrariado pelo teu porque sim?! Onde palavras teriam chegado para a estática duma amizade passível em nos. Agora arrependimento de não ter rejeitado a ignorante que me deve desculpado dos meus actos de sua consequência. Os longos diálogos que jamais teremos e a compreensão mutua que de longe em nos veremos. Digo ao todo que nos transformou em lodo. Isto é para todos. Eu e ela, tu e... Ele – feito dela. nccuco

Falso altruísmo

"Falso altruísmo" Porque vivi enganado nos esculpros da pobreza. Devaneios da falta de opções e ansiedade da solidão. Ser de atitude decadente na ínfima percepção duma realidade oculta pela falta de vontade na concretização dos seus para um egoísmo no altruísmo do teu agrado. O meu sofrimento trespasse nas tuas palavras perante mim subentendidas como certas a que me escondo. Falsos devaneios dum homem são, sem nada a perder na recusa de ganhar uma morte rápida. Passo a passo respiro num comboio a vapor para inalar o veneno que crio para te dar liberdade da minha vida. A depressão económica se estende para alem das minhas acções, meus actos. E não tenho dinheiro para morrer, apenas me consolo nesta melancolia de atrofio. De objectivo apenas concretizo e desejo de te ter, te afastando num nunca te ver. nccuco

Fútil

"Fútil" Sensações das tuas confusões. Quando vês em mim o teu sim ao outro E rejeitas este numa fraca teimosia Para a futilidade noutro. A procura incerta do que encomendei Do que não esta para vir. Erros nos escritos de deus. Ortografia de juda, Que me conta uma verdade duma vida E sem hesitar confiar em seus ditos. Olhar sereno que me foge E a angustia que me leva a sair deste poço Lamacento me afasta da tua imagem. O perfume do teu engano, Falso e pálido como o incenso sem a lógica de utilização Mas o porque de ser bonito. A ilusão da tua imagem como no teu dito?! Palavra de loucura Na mente não reflectida como a mísera na tua procura. Mas não em mim. Os seus toques podres de alcatrão e cimento E palavras que te deixam assim estúpida Como serás agora ate ao fim. nccuco

Procura de sanidade

“Procura de sanidade" O amor. A consolidação do meu ser. A minha esperança de o ver em um dia em ti e que o vejas em mim. É·a homeostasia da humanidade. O relógio que permite que o tempo passe e as portas se abram e nos esforcemos na idealização dos sonhos só possíveis no apoio do teu abraço. Consequente declínio do meu embaraço pela tua presença. Que anseio tanto o teu agrado que minha acção é corrompida na timidez de tua presença. Amo-te apenas para saber q Eu já mais te encontrarei. Nostálgico salto deste precipício na esperança que o vazio te traga a mim. E na eternidade te espero. Teu toque para nunca esquecer, teu beijo para nunca ter. Acumular deste nada. O meu fim já não tarda. Eu te quis mas a racionalização da estúpida acção corrói tudo o que fiz. Me odeias porque te dei sem hesitar. Devíamos de o fazer a meias. nccuco

Passado que me Espera

"Passado que me Espera" Em casa penso, filosofo, bebo, escrevo poesia e projectos que jamais realizarei. Sou hoje o que serei para sempre: uma imagem do que poderia ser. Então nada faço para não corromper a imagem de nulidade que me abrange e me absolve no todo que não sou. Estou vivo e por isso tudo posso. Mas tudo quero, logo o nada me mantém na ilusão que poderia fazer para não me decepcionar no que fiz quando o que poderia é mais perfeito. A sanidade conseguida na projecção do irreal. Quando dois pólos se afastam, eu surjo no meio sem tombar. para que fugir se me posso manter na ignorância. Pelo menos sei onde me encontro. No vicio da cidadania.. "Poeta", teu "puppet", porque foi para isso que nasci. Faz de mim o que quiseres porque á muito que morri. Sonhos de infância, de sapos e lagartos.. Largados á poeira do nosso pacto. nccuco

Sonho verde

"Sonho verde" As palavras, imagens esculpidas dum mar ainda por ver. Foges dum real para acordar sempre no mesmo sonho de céus verdejantes. Um caminhar trovejante é apenas uma ansiedade para enganar Um ignorante que me procura num outro sonho de enaltecer um medo de ninguém ver. Terras de escorregas dum todo torcido. Rodas pretas puxadas por braços demasiado fracos num sentido contrário ao teu. Vejo a verdade: que ela não existe se não no púrpura das minhas pálpebras. Para que combater contra a minha sanidade, num cambalear que me mostras numa previsão que Deus cria para afugentar os fracos. E voo, porque apenas sem asas, livre dum físico de vários tu, todos eu, tudo confluir para o mesmo meu. De ideias irracionais que compreendo como a monotonia dos dias que apenas eles quebram. São e são. São, são eles. nccuco

terça-feira, dezembro 19, 2006

AS TEORIAS DO CUCO: Interagir? o_O

AS TEORIAS DO CUCO: Interagir? o_O nao foi escrito aki e agora.. e tal! Estou num tasco. Rodeado de pessoas! Podia, teoricamente, com alguma facilidade interagir com qualquer uma destas pessoas. Mas nao o faço! Porque? Teria de pensar no que estao a pensar, seguir determinadas regras de comportamento para nao arriscar a rejeiçao. Rejeição só possivel porque estas pessoas tambem se prendem em consrangimentos e restriçoes que os amigos lhe imitam. "Não preciso de ninguem." É tao bom ne? És tao forte por me achars irrelevante e gostas de impregnar tua superioridade! A arrogancia é banal. É-nos inerente com a convivencia e quanto mais convivemos, mais arrogantes. É como uma piramide de fixeza social - os mais arrogantes no topo? Quanto mais desenvolvida a cidade, mais arrogantes seus habitantes. São defesas naturais desenolvidas para não nos ferirmos. Mas no fundo queremos foder toda a gente! O sexo como nosso motor social."

quinta-feira, novembro 16, 2006

AS TEORIAS DO CUCO: As pessoas são umas idiotas!

As Teorias Do Cuco: As pessoas são umas idiotas!:) Já conheci muitas pessoas no meu tempo.. Tenho 23 anos e moro numa cidade pequena.. Quer dizer nem moro numa cidade, moro numa aldeia perto duma cidade pequena. O que é ainda pior! Não implica que viver numa aldeia seja mau mas o é prejurativo tendo em conta o assunto a tratar. Bem… Continuando! Então, tendo em conta a minha tenra idade e limitado recurso social, posso dizer que já conheci catraquinxe de pessoas! O próprio facto d morar numa aldeia ate pode ser considerado um precursor para tal! Já que ao ter sido inibido de tal em mais jovem idade tendi a compensa-lo logo q tal me foi possível! Então tendo alcançado estado social para tal [andar numa universidade e, muito importante, ter carta para me levar onde a mente desejasse (e a carteira)], meti-me a conhecer tudo que se mexia! E a questionar-me constantemente das acções dessas pessoas perante mim claro. Usava todos os meios que me eram disponíveis para tal! Ainda sou do tempo do IRC, q tinha inúteis discussões com desconhecidos do qual nunca veria na vida real e cujas relações desvaneciam tão rapidamente como apareciam (algo que acontece também na vida real, tem vindo a ser tendencialmente obvio). Sendo de uma aldeia e o irmão macho mais novo era muito pacato e não me sabia defender bem dessas defesas citadinas que os meus compatriotas tinham! Tendo elas sido fortalecidas com o tempo.. Com a convivência e com a compreensão.. Algo sempre apresentado mas evoluindo, como é normal, com o tempo e a experiência! O que quero dizer com isto tudo.. É.. Como é óbvio.. Com são tão diferentes as pessoas! De tão fascinado fiquei com elas, com as suas estupidezes e ignorâncias! Conheci tanta gente e tendo a perguntar.. Será q vale a pena este enorme lote de conhecidos? De pessoas que nos amam tão rapidamente para nos detestar? Pessoas que confiam em nos e na qual nos baseamos no dia seguinte para gerir e coordenar as nossas acções sem as prejudicar e tão facilmente nos esquecem e desaparecem sem nos termos apercebido da transição? Do todos os dias para o nunca mais? Como dizia o francês… O tempo destrói tudo! Pois destrói.. E a minha avó dizia q o tempo cura! Porque nos limitamos ao ciclo vicioso do destruir e curar? Do criar relações somente para nos distrairmos das q foram desvanecidas com o tempo? Novas para substituir velhas.. E assim continua.. A renovação intemporal! Pergunto-me.. Será q vale a pena eu fazer isto? Eu satisfazer a minha necessidade e saciar-me gulosamente de conhecer tudo o q me rodeia? Ou não seria melhor ficar-me pelas centenas que já me estão disponibilizadas? Quantas pessoas serão suficientes e quando irei eu por o limite? Não sei.. mas digo que me surpreendo ainda com as pessoas que encontro.. Na última queima de Coimbra, no famoso desfile! Deparei-me com uma enorme quantidade de mocidade, se é que me entendem.. E já bebido uns canecos tão generosamente oferecidos pelos estudantes académicos de Coimbra pude então proceder a como que um passo seguinte, já tradicional das andanças: conhecer moçoilas.. Podia então eu ter olhado para elas e pensar: para que irei eu abordar estas meninas? A minha relação com elas, caso sequer eu tenha sucesso em me apresentar a estas, irá tão rapidamente desvanecer e não passar da futilidade como acontece ou aconteceria com qualquer outra.. porque me dar ao trabalho? Bem.. Ora.. Se não o tivesse feito.. e n tivesse conhecido e pedido o contacto das duas moças q nesse dia abordei.. não teria tido o prazer de me espantar com a maravilha de pessoa que uma destas se revelou ser.. A inteligência, o dinamismo, a alegria e espontaneidade que apresenta, que digo-vos.. No dia, de longe ter esperado tal coisa! Sim, uma das raparigas se tornou apenas mais um banal conhecimento em detrimento da outra que digo ser alguém de presença agradável! Mas se calhar também apenas mais uma pessoa.. mas pelo menos mais uma que me agrada.. que sei q posso tomar café e usufruir de um agradável dialogo desinibido e desapegado de preconceitos e constrangimentos. E n será só isso q quero? Estar á vontade com as pessoas que me rodeiam e que estas possuam a inteligência e compreensão para que se sintam igualmente á vontade comigo.. as exigências por mais que fúteis serão apenas um acto desesperado para que nos compreendem e que nos “amem” tal como vos amemos! Já dizia nosso pai Jesus Cristo! Lol (acho que foi o primeiro lol aqui deste texto!) Pá.. só quero concluir que .. Com as boas também vêm as más.. todos nos sabemos! Quantas vezes não irei eu ainda encontrar moças de nariz empinado que não sabem que a vida é mais do que dolce-gabana e homens de audi! E o pior nem são as más.. sinto-me mais negativamente surpreendido pelas “outras” (quem diz outras também diz outros embora sejam um pouco diferentes! Digo eu..). É que as outras.. Nem nos dão oportunidade.. fecham-se no seu mundo bizarro de incompreensões e nos julgam por actos que não fazem de longe parte inerente de toda a nossa concepção! O ser catalogado sem ter tido hipótese de demonstrar o real potencial q um tem.. coisas facilmente respondidas com 15 minutos de dialogo dinâmico (algo que não deve constar do dicionário de 90% das raparigas!). Como já dizia o meu eu amigo meu “se as pessoas tivessem consciência que tudo morre e que as oportunidades deviam ser aproveitadas ao invés de constrangimentos causados pela etiqueta social, as coisas corriam melhor” mas pronto, não se pode ter tudo! Sim.. Com as boas vêm as más.. Mas temos sempre as boas! Das 1256 pessoas que já me envolvi em qualquer tipo de relação.. tenho sempre as 97 que sei que posso contar.. e pelo menos terei sempre as 6 que irremediavelmente são obrigadas a me aturar! Não porque precisam mas porque assim o querem:) E a questão fundamental de isto tudo é, será que não vale a pena conhecer mais 578 pessoas e ficar estupefacto com a absurda irrealidade em que vivem apenas para que 2 ou 3 consigam me abranger de forma positiva? Consigam manter-se de alguma forma inerentes á minha personalidade e tendo moldado a minha vida ligeiramente para melhor? É algo na qual me debato constantemente.. trocar 300 “plebeus” por 3 coisos.. É inexoravelmente melhor.. (é só palavras caras do qual nem eu sei o significado:D) Já não sei que te diga.. Um bem-haja deste “vosso” amigo! Lol (segunda vez?) Bjs fofos do cuco!

terça-feira, agosto 22, 2006

D de desespero

“D de sespero”

Porque nos meus olhos se reflecte a triste solidão

Da tua presença

E a magoa sofrida na tua indiferença.

O vulto que se tornou o teu ser espairecido

Para eu deixar de ver

Numa memoria que deixei de ter.

Choros por dar desaguam na sólida cadeira

Que havias construído

Como apoio à tua destruição.

Masmorras de corrompidos desejos,

Que jamais serão preenchidas,

Esbarrados com sinal de proibição.

Neste grito sólido de indignação

Pela incompreensão do teu olhar negro.

De vazio tórrido,

A inquietude do descomprometido

E do “amado sem sentido”

A que me procuraste…

O teu refugio!

A pedra deixada no sapato lido

Que leio sem o fim deste receio

Relacionado a ti.

De que eu já não posso, não vim

Clima de memorias esculpidas, apagadas,

Foram dadas para serem destruídas.

Aflição do sem… Porque do com já eu estava habituado.

E nesta sensação passo, para o bem do teu bem.

E neste grito de lágrimas

Restam as tuas últimas palavras

Que na eterna consolidação do nosso não ser...

Jamais serão dadas.

nccuco

terça-feira, agosto 08, 2006

The sick of me with you

“The sick of me with you”

“When we were all of something, Changing to a bitter empty never With the relentless image Of us not together.” Of our feelings unable to stand: Things I need to say but won’t And the don’t of the things I do. Tender touch of your moist kiss, From a smile leading To the need of your lips.
And this love faded Like a wound healed After your crushing step… I feel no more Only to give place to nothing. Where u used to be, Now... Blinded by a love I used to feel. You’re all I see. And where love now hate, Your some what Of something I still need.

nccuco

segunda-feira, agosto 07, 2006

Jesufina

“Jesufina”

Parte I: Eu sou fina

A sublime arrogância da meia classe. Apenas superada pela estupidez Da sua superioridade social! Sim, és incrivelmente mais apelativa Que esses comuns mortais. Os quais hesitas dirigir! Evitas confraternizar Para a conversa não fluir! Vómitos! Vinho e sangria Para que tua beleza se igual ao teu exterior! Vaca horrenda,

Sua dama de palavreado eloquentemente Oferecido apenas ao Mercedes do corno…

Parte II: Eu Sofia

Preciso de criar uma barreira de indiferença. Preciso de criar esta superioridade em relação a ti Para não ser influenciado pela tua negatividade. Para poder ser eu, Sem os constrangimentos que eu crio Na ansiedade de te agradar. Quando nada fizeste por mim, Nada fizeste para mim. Preciso de morrer para ser feliz. Anular minha existência a teus olhos. Deixar que me odeies Para que outros me possam amar. Porque os outros também eu posso amar.

nccuco

terça-feira, agosto 01, 2006

A Barbara

"A Barbara" Se todos te deixassem, Te abandonassem aos problemas? Que acabaste de criar, Que consumaste Mas a responsabilidade fugiu Aos olhos daquele com que lidaste.. Apenas são restados tu e teu problema. Que de longe imaginast Como parte deste macabro esquema esquematizado da tua vida. Necessitam agora de serem tratados.. Barrados desta face! Que mais ninguém te acuda E que as portas fecham quando novas deixam de abrir Se o mundo se fecha-se à tua disposição E te destruísse o apenas nada que te resta? Que fuga?.. Se não a fuga do irremediavel fugir O desprezo do olhar maternal E teu pai com horror te olha... Quando teu sangue das tuas veias deixa de fluir terás como única opção o deixa-lo ir?... Por finas, Ténues laminas de vida curta. Que te encurta a vida Através do prolongar da sua aplicação. Finos agudos sons de tendões Que desvanecem na escuridão do teu desmaio.

nccuco

quinta-feira, julho 20, 2006

D de "deixar" (Já não és a minha cor)

"D de "deixar" (Já não és a minha cor)”

Mas apenas flúem em mim

Sentimentos de paixão e ansiedade,

De desejo, de luxúria.

Mas sobretudo de amor…

Não de ti

Mas do teu ser.

Da imagem que me crias na mente

Para o harmonizar das minhas sensações.

De todo este cambalear de secreções.

Invenções do homem,

Do desejo inevitável

Da presença mental

Do teu físico…

Quando o irracional

Do sem ti é banal e

De mim se vê apenas tísico.

Seco, sem a imagem que apenas tu reflectes

Naquelas horas que eu peco

A pensar em ti.

Fujo para o teu fugir,

Onde não me encontras e

Onde te procuro…

O incontornar

Da linha quebrada que quebramos.

Minto. Quebrei e findei

Neste abismo escuro

De preto e amarelo.

Roxo…

nccuco