Peço desculpa se meu olhar te iludiu.
To proclaim words to the deaf. I find these buildings cannot be degraded, these buildings persist through time. You never were. Thank you.
Description
Sixteen [short story] - Can send through email if requested.
quinta-feira, junho 07, 2007
Mar de vários nomes
Peço desculpa se meu olhar te iludiu.
V de vaguear
O bom e o mau
E num dos 7 dias deus criou o mar para sua salvação e nele a sereia da perdição
Idiota, Eu
Joana
Klaro…
Meu mundo, Meu céu, Meu sonho
17-03 Nos Açores
segunda-feira, março 19, 2007
Nidificação
“Nidificação”
E se poder…
Falar todos os dias com alguém.
A troca de palavras quase frenética
Entremeadas com suspiros de sorrisos
De caras longe da pálida face de indiferença.
Paira uma estranha necessidade de continuar.
Que aconteçam erros
Que te tropeçam junto de mim.
A aspiração á tua presença
Tão exacta e precisa como a incoerente
Ciência que a rege.
Cambalear difuso de palavras
Num confronto com a ansiedade que criamos.
O respirar, querer que poder ser de tal forma
Ofegante sem conseguir controlar o contorne
De meu dedo sobre tudo o que é teu.
E conversaremos noite dentro
De palavras/carícias ao teu desejo
Ate nos convencer que será o teu beijo.
Sofri para te ter,
Agora te empurrar,
Como a dependência que me inibe de ser feliz
Mas cuja alucinação assim o faz.
E assim não enganar num nunca desvanecer.
nccuco
Espasmos de perspectivas
“Espasmos de perspectivas”
Espero.
E espero mesmo que o dinheiro me traga felicidade.
Que possa ver nele o reflexo dum verdadeiro eu,
Como a imagem reflectida num espelho
Que ate agora só vista em espasmos de esquizofrenia ocasionais.
Momentos lúcidos duma aparente felicidade
Que não conseguia prolongar.
Antes do sério,
Presumo existir uma necessidade do empolgante.
Quando o tempo cria a monotonia,
Esse é o teste que se precisa superar para existir.
No fim todos me deixaram de amar.
Ciclo,
Inevitável conclusão que nos é deixada pelo tempo:
"O tempo destrói".
E apenas nos resta o recomeço.
A evolução de mais uma que irá desvanecer
E se deteriorar aos olhos do que deixou de amar...
E me sinto absolvido pela sensação do nunca sentir.
A aspiração ao teu me sufoca no respirar de teu oxigénio...
E é macabro ter essa concepção das relações.
Que todas vão acabar, todas desvanecer.
Que não vivemos para alem dos favores alheios
E do desprezo pelo que nos quer.
Apenas sorrimos, em devaneio como que do poluído
Fumo inalado ele veio. Doce beijo...
E s a verdade esta ai…
Se existe porque não criar uma realidade
Para amenizar a sua idealização.
Nas palavras transcrevo a realidade.
As vivências, sensações, simulações de situações
Ansiadas por viver.
O meu percurso foi esse.
Vou… E espero deixar meu passado
De aparência dum fútil agrado longe dum verdadeiro.
Beber e esquecer um presente vazio
Pelo passado de ansiedades ofegantes
Que não trazem se não erradas assumpções do que nunca será…
nccuco
Leitura da Lene
“Leitura da Lene”
Não é uma questão de esquecer e apagar o passado.
Mas torna-lo irrelevante
Para não basear o futuro em sua função.
Nem viver em perspectivas ansiadas
Para alem da realização.
Para não repetir erros,
Criar um novo método de criar
Momentos, memorias.
Melhores ou piores mas diferentes.
Não será do meu interesse fragmentar
Um passado em partes e escolher
Em parâmetros que não seguem qualquer razão.
Novo homem terá de nascer das cinzas
De seu passado revoltado na sua auto incineração,
Num baptismo de combustão,
De chamas, hipocrisias regadas
De falsa fraqueza que a consome.
Pois ignoro o passado
Em detrimento dum futuro vazio mas certo.
Eu não tenho desgostos amorosos…
Apenas pessoais e inter sociais.
nccuco
Leitura Deturpada
“Leitura Deturpada”
“Não é uma questão de esquecer e apagar o passado.
Mas torna-lo irrelevante
Para não basear o futuro em sua função
Nem viver em perspectivas ansiadas
Para alem da realização.
Para não repetir erros,
Criar um novo método de criar”
Como crio
“Momentos, memorias.
Melhores ou piores mas diferentes.
Não será” então interessante
“Do meu interesse fragmentar um passado,”
Passado em partes e escolher.
Um, do, li, ta, que deste necessitar por cá.
Inconcebíveis actos do aleatório
Que não poderão reger quem se rege pelo milionário.
Dum sonho tanto ou quanto excêntricista
Pois eu não sou um malabarista.
Não uso de suas palavras finas para escolher
O que me fazer
Num partido longe do democrático
E apenas elogio sua inteligência num tom
Um tanto sarcástico!
“Parâmetros que não seguem qualquer razão,”
Coesão, tensão que nos aproxima.
Minto… Nos afasta num eterno precipício
Onde guardo o teu passado junto de mim
Para que não o possas aceder pois eu não querer
Que tu existir
Porque odeio de tal forma coerentes, sentir.
“Novo homem terá de nascer das cinzas
De seu passado revoltado na sua auto incineração,
Num baptismo de combustão,
De chamas, hipocrisias regadas” de fantasias
“De falsa fraqueza que a consome”
E me controla a despeja-las e assim lava-las…
As almas todas que me perseguem
E me deixam para trás no meu carro novo
Que não anda a gasolina como o outro,
Velho.
E bebia e bebia,
E fumava. Pensando que não esquecia
Se não no pobre acto de consumir,
Se não, não andava e deixou de o fazer.
Pois não está no querer
Mas no não poder andar sozinho.
E aqui tenho muitos de vos, agora limpos.
Não faço qualquer sentido.
“Pois ignoro o passado
Em detrimento dum futuro vazio mas certo.”
E bem perto de mim esta a libelinha do adeus
E não afastar teus olhos dos meus
Porque não vejo se não por eles
Aquele beijo, que não te dou
E tu das, nos damos, vós deis aos outros
Sem darem a vos próprios.
Pois não pensam nisso.
Sofro de sofrer de dizer sem querer esquecer
O que não pode ser por ter sido
Mais do que o devido.
Afastando-me dum certo sentido de certo
Que esta ou estará… ou talvez estava errado.
Certo?
“Eu não tenho desgostos amorosos…
Apenas pessoais e inter sociais” comigo próprio.
Ser para viver, esquecer e querer ser mais,
Para não ter de enfrentar o erro na rima
Que eu consegui dar.
nccuco
Viva Morte
Viva Morte
Nojo de dias que não passam,
Apenas morrem a meus pés
E deixam um cheiro moribundo.
Ou não será se não o cheiro
De meu cadáver apodrecido.
Meu pecado mortal me prende
Á inutilidade do meu vicioso ciclo
Empregue pelo pecado mortal que me segue.
Meu olhar não se afasta do desvio cego
Á realidade de outrora.
Nada é como devia,
Nada será como a imagem já sonhada…
Quebrada aos olhos do desejoso passado realizado.
A ténue linha que ainda me prende
A este mundo se reflecte numa antecipação
Constante na surreal conquista.
As paredes que no presente me envolvem
E rejeitam a liberdade que lhe ofereço.
Meu corpo se erguerá na imagem que se anseia para si.
Tivemos o mundo…
E este nos espera.
Numa vida de cheiro nauseabundo
Que tende para…
Nada.
nccuco
Uma Figueira
Uma Figueira
Ao novo vida nova.
Ditado popular que povo usa a vida toda.
E na figueira
Peço bom ano a todos a noite inteira.
Eva, Patrícia, Sara e Letícia.
Cumprimentos de felicidade, hipocrisia.
Umas entre outras nesta noite de insanidade.
Este primeiro de Janeiro apenas beber me compete.
Sentimentos, sensações
Que não chegaram a Fevereiro
Deste outro dois mil e sete.
Choveu, sorri, cai mais do que bebi
No vicio dos amigos que no seu melhor tiveram…
nccuco
Olá
“Olá”
É justo ignorar a opinião do alheio,
Porque nele somente esta assente
Seu próprio egocentrismo!
Te achas superior aos demais
E para tal apenas poderás encontrar seus defeitos
Para te conseguir convencer
De que tal ainda permanece.
Iludes o teu mundo a pensar que o és
Na frustração de não compreender
O porque dos outros...
Eu nada sou o que pensas
Pois minha concepção supera minha própria razão
Que não me auto satisfaz
Na minha compreensão.
Não sabes, jamais saberás que desejas,
Não me confrontes com falsos elogios
Na sucessão de esquecer que jamais fomos
Para não, nunca ser.
You’ve disappointed me in so many ways
That it would feel but only shameful
To give you another chance.
nccuco
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Palavras
"Palavras" Escolho as palavras q melhor decifram nossas sensações. Por vezes acumular mutuo de tensões ou um êxtase de misturas de secreções. O ilógico da tua percepção é o do mais banal numa de comum compreensão. Adoro cuspir-te em cima enquanto te deixo entrar apenas na noção de te entrar e enterrar da forma que não me fizeste. Esculpo as palavras no teu agrado Para me imaginar num alguém Que te poderia cumprir E o atira para o vazio como o seu de transtorno da sociedade que compreende e não o compreende nas suas normas de normal. Sou ser imaginado, cultivado, falso, pigmeu, titan cujo cada passo de sua palavra corrompeu seu eterno amanha. A carta escrita a teu agrado tão rapidamente desvanece como a moca do cigarro apagado nos nossos lençóis fumado, como q?! Escrevo adeus. nccuco
Incoerente Amizade
"Incoerente Amizade"
Apaixonaste pela minha aparência
mas prendes-te com restrições sociais.
Inibidores do teu real que te afastam duma felicidade
passível de alcançar
apenas num gesto denominado banal
para a idealização do teu sonho.
Um príncipe que encontrou sua princesa
que o empurra para plebeu ver
e seu ego crescer.
Não sou, mas poderia ser.
Respostas erradas para a pergunta certa.
Porque não? Pergunto eu de forma constante
apenas contrariado pelo teu porque sim?!
Onde palavras teriam chegado
para a estática duma amizade
passível
Falso altruísmo
"Falso altruísmo" Porque vivi enganado nos esculpros da pobreza. Devaneios da falta de opções e ansiedade da solidão. Ser de atitude decadente na ínfima percepção duma realidade oculta pela falta de vontade na concretização dos seus para um egoísmo no altruísmo do teu agrado. O meu sofrimento trespasse nas tuas palavras perante mim subentendidas como certas a que me escondo. Falsos devaneios dum homem são, sem nada a perder na recusa de ganhar uma morte rápida. Passo a passo respiro num comboio a vapor para inalar o veneno que crio para te dar liberdade da minha vida. A depressão económica se estende para alem das minhas acções, meus actos. E não tenho dinheiro para morrer, apenas me consolo nesta melancolia de atrofio. De objectivo apenas concretizo e desejo de te ter, te afastando num nunca te ver. nccuco
Fútil
Procura de sanidade
“Procura de sanidade" O amor. A consolidação do meu ser. A minha esperança de o ver em um dia em ti e que o vejas em mim. É·a homeostasia da humanidade. O relógio que permite que o tempo passe e as portas se abram e nos esforcemos na idealização dos sonhos só possíveis no apoio do teu abraço. Consequente declínio do meu embaraço pela tua presença. Que anseio tanto o teu agrado que minha acção é corrompida na timidez de tua presença. Amo-te apenas para saber q Eu já mais te encontrarei. Nostálgico salto deste precipício na esperança que o vazio te traga a mim. E na eternidade te espero. Teu toque para nunca esquecer, teu beijo para nunca ter. Acumular deste nada. O meu fim já não tarda. Eu te quis mas a racionalização da estúpida acção corrói tudo o que fiz. Me odeias porque te dei sem hesitar. Devíamos de o fazer a meias. nccuco
Passado que me Espera
"Passado que me Espera" Em casa penso, filosofo, bebo, escrevo poesia e projectos que jamais realizarei. Sou hoje o que serei para sempre: uma imagem do que poderia ser. Então nada faço para não corromper a imagem de nulidade que me abrange e me absolve no todo que não sou. Estou vivo e por isso tudo posso. Mas tudo quero, logo o nada me mantém na ilusão que poderia fazer para não me decepcionar no que fiz quando o que poderia é mais perfeito. A sanidade conseguida na projecção do irreal. Quando dois pólos se afastam, eu surjo no meio sem tombar. para que fugir se me posso manter na ignorância. Pelo menos sei onde me encontro. No vicio da cidadania.. "Poeta", teu "puppet", porque foi para isso que nasci. Faz de mim o que quiseres porque á muito que morri. Sonhos de infância, de sapos e lagartos.. Largados á poeira do nosso pacto. nccuco
Sonho verde
"Sonho verde" As palavras, imagens esculpidas dum mar ainda por ver. Foges dum real para acordar sempre no mesmo sonho de céus verdejantes. Um caminhar trovejante é apenas uma ansiedade para enganar Um ignorante que me procura num outro sonho de enaltecer um medo de ninguém ver. Terras de escorregas dum todo torcido. Rodas pretas puxadas por braços demasiado fracos num sentido contrário ao teu. Vejo a verdade: que ela não existe se não no púrpura das minhas pálpebras. Para que combater contra a minha sanidade, num cambalear que me mostras numa previsão que Deus cria para afugentar os fracos. E voo, porque apenas sem asas, livre dum físico de vários tu, todos eu, tudo confluir para o mesmo meu. De ideias irracionais que compreendo como a monotonia dos dias que apenas eles quebram. São e são. São, são eles. nccuco