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Nuno C Cuco - Poems. Shorts. Scripts. Songs.

Sixteen [short story] - Can send through email if requested.

terça-feira, agosto 08, 2006

The sick of me with you

“The sick of me with you”

“When we were all of something, Changing to a bitter empty never With the relentless image Of us not together.” Of our feelings unable to stand: Things I need to say but won’t And the don’t of the things I do. Tender touch of your moist kiss, From a smile leading To the need of your lips.
And this love faded Like a wound healed After your crushing step… I feel no more Only to give place to nothing. Where u used to be, Now... Blinded by a love I used to feel. You’re all I see. And where love now hate, Your some what Of something I still need.

nccuco

segunda-feira, agosto 07, 2006

Jesufina

“Jesufina”

Parte I: Eu sou fina

A sublime arrogância da meia classe. Apenas superada pela estupidez Da sua superioridade social! Sim, és incrivelmente mais apelativa Que esses comuns mortais. Os quais hesitas dirigir! Evitas confraternizar Para a conversa não fluir! Vómitos! Vinho e sangria Para que tua beleza se igual ao teu exterior! Vaca horrenda,

Sua dama de palavreado eloquentemente Oferecido apenas ao Mercedes do corno…

Parte II: Eu Sofia

Preciso de criar uma barreira de indiferença. Preciso de criar esta superioridade em relação a ti Para não ser influenciado pela tua negatividade. Para poder ser eu, Sem os constrangimentos que eu crio Na ansiedade de te agradar. Quando nada fizeste por mim, Nada fizeste para mim. Preciso de morrer para ser feliz. Anular minha existência a teus olhos. Deixar que me odeies Para que outros me possam amar. Porque os outros também eu posso amar.

nccuco

terça-feira, agosto 01, 2006

A Barbara

"A Barbara" Se todos te deixassem, Te abandonassem aos problemas? Que acabaste de criar, Que consumaste Mas a responsabilidade fugiu Aos olhos daquele com que lidaste.. Apenas são restados tu e teu problema. Que de longe imaginast Como parte deste macabro esquema esquematizado da tua vida. Necessitam agora de serem tratados.. Barrados desta face! Que mais ninguém te acuda E que as portas fecham quando novas deixam de abrir Se o mundo se fecha-se à tua disposição E te destruísse o apenas nada que te resta? Que fuga?.. Se não a fuga do irremediavel fugir O desprezo do olhar maternal E teu pai com horror te olha... Quando teu sangue das tuas veias deixa de fluir terás como única opção o deixa-lo ir?... Por finas, Ténues laminas de vida curta. Que te encurta a vida Através do prolongar da sua aplicação. Finos agudos sons de tendões Que desvanecem na escuridão do teu desmaio.

nccuco

quinta-feira, julho 20, 2006

D de "deixar" (Já não és a minha cor)

"D de "deixar" (Já não és a minha cor)”

Mas apenas flúem em mim

Sentimentos de paixão e ansiedade,

De desejo, de luxúria.

Mas sobretudo de amor…

Não de ti

Mas do teu ser.

Da imagem que me crias na mente

Para o harmonizar das minhas sensações.

De todo este cambalear de secreções.

Invenções do homem,

Do desejo inevitável

Da presença mental

Do teu físico…

Quando o irracional

Do sem ti é banal e

De mim se vê apenas tísico.

Seco, sem a imagem que apenas tu reflectes

Naquelas horas que eu peco

A pensar em ti.

Fujo para o teu fugir,

Onde não me encontras e

Onde te procuro…

O incontornar

Da linha quebrada que quebramos.

Minto. Quebrei e findei

Neste abismo escuro

De preto e amarelo.

Roxo…

nccuco

sábado, junho 24, 2006

Moldura

hmm este é um bocado amis complexo.. mais racional.. mais parecido com alguns dos primeiros q escrevi.. nomeadament os q estao em ingles..

"Moldura" Não posso, não consigo viver sem ti. Não concebo a crueldade ofegante do contigo. Deixar de viver para não sofrer. O deixar de sentir evitando o angustiar. Este pequeno corpusculo de ar Que respiro envenenado pelo olhar Do não consigo, Desta foto, cansado... Estou... Sofri de sentir, Fodi de cuspir, Tu! De ti! Sempre sem dó, Mercê! E eu te tiro tudo que me deste. A agua que me escoria tas farta de ver! Ve! Ve... Circula, rodeia, rodeios Fragilizados para a quebra inevitável Do fio que nos unia No sucumbir de oceanos agnósticos De indiferença que temia. Que tenho vindo a temer... Querer... É algo do qual já não percebo. Sim? Não? Palavras à crueldade da tua mente eu concebo Para colorizar a fraca tonalidade da tua face. A pálida turgidez da fronha encarcerada de sentimentos em vão! Que partilho contigo Como o rafeiro... Dadivas esquecidas nas palavras estrovegadas, Dos gritos vorazes do não significado do interesseiro. Eu percebo. Porque não percebeste? Perdeste. Não... Perdeu-se. O perdemos do não sentimos. Esquecemos...

nccuco

Coro

Isto ja volta ao "velho eu" lol mais descritivo... e tem espaços.. e tal.. :X “Coro” Para que? Para não cair no esquecimento. Para que as memorias de hoje Não caíam no arrependimento. Sejamos frontais. Tu sabes e eu sei. Porque estes rodeios? Estes filmes à volta do teu e do meu, Do que será nosso... Hoje! Porque amanha foi... Se apenas nos restam as memorias, Se apenas estas são propagadas na eternidade do nosso pensamento... Porque não criar uma comigo? A confiança, a indiferença, A atracção, o beijo, A paixão, o desejo, O não saber, O tocar, o querer, O deixar! O adeus… O esforço constante para a nossa união, A complementaridade dos nossos corpos num só. Etapas necessárias para a acumulação de ansiedade E um culminar de êxtase final. Marcar a diferença! Deixar que uns me odeiem, Para que outros me amem… Se o amor existe apenas momentaneamente. Tentar propaga-lo na nossa vida Apenas o inibe de ser transcrito Na eternidade da nossa memoria. Adorei conhecer-te. A maneira como me rejeitavas, como me beijavas. Como me aceitavas e negava$s. Adorei a maneira como me tocavas. Adorei conhecer-te, Por momentos ter-te.

nccuco

Cavalgando sobre Tróia

é diferent e tal do q cosutmo escrever:s

“Cavalgando sobre Tróia”

A lua que brilha sobre nossos corpos despidos,

Iluminados pelo reflexo de sua luz

Que embate lindamente sobre o mar

Acalmando nossas mentes...

Distraídas pelos corpos mútuos

E pelas carícias que os envolvem,

Pelas mãos que os tocam…

Os beijos soltos disparados aleatoriamente por ti,

Por mim…

Vejo a lua, vejo o mar.

Vejo o teu rosto, vejo o meu sorriso,

A tua paixão.

Mexo-me apenas, com e sem intenção.

Mexo-me por ti, te agradar.

Teus suspiros, arrepios me congelam.

Te ouvir respirar descontroladamente,

O "latir". Deliro.

Teu ser, uma praia na qual procuro repousar.

Teu corpo um areal na qual anseio me deitar.

nccuco

quinta-feira, agosto 04, 2005

Brincadeira

Ia desperdiçar aquele alcool Com tantos meninos na africa Que nem sabem o que é uma bebedeira? Não podia.. Por africa tive de me erger bem alto E defender o que axo justo. E beber por mim, por ti, Pelos pobres, pelos ricos, Por quem bebe e por quem não pode. Por aqueles meninos esfomeados na africa Que não têm um golo d alcool Para os fazer esquecer o tormento...

sábado, julho 23, 2005

Ode a Baco

“Ode a Baco”

Se acontecer é porque no fundo é o que se quer.

Fazer o que o inconsciente pede,

A sua essência se mantém.

O teu ser, a tua posição,

As tuas opiniões, os teus gostos,

Os teus amores, as tuas necessidades.

Vem é ao de cima aquilo que repelias.

Sem saber.

Aquilo que o teu subconsciente empurra para baixo

Para o mundo não conhecer

O teu verdadeiro ser..

Para que não demonstres o demónio que és..

E ele transforma-te nisso!

Naquilo que queres e nunca pudeste

Para amanhã já não te lembrares.

Como que por lua cheia te transformes em lobisomem

Para consumir-te de prazer,

Te trazer à essência do teu ser.

Tudo o que eu fiz com ele foi um grito,

Um acto, no momento

Todas as consequências anuladas

E vivo cada segundo.

Meu corpo não faz o que mando

Mas faz o que quero.

Não há consequências,

Não há constrangimentos,

Não há lembrança.

Para nos arrependermos amanhã da dor de ontem.

Apenas a dor de cabeça.

As tonturas, o cambalear, a insaciável sede,

A fome sem vontade de comer…

Arrependo-me só porque volto ao mundo de regras,

Onde não posso ser livre...

Onde me olham

E eu lembro-me quando me olham assim e refugio-me.

Quando ele me cega desses olhares,

Desses preconceitos e me deixa fazer o que quero…

Mas o amor..

Quando somente se quer o amor

Que poderá ele fazer por mim?

Que poderá ele fazer para o impedir?

Que prazeres carnais poderão substituir o êxtase que ela me trás?

Que toques e carícias àquela mulher sem nome

São mais que todo o ênfase do teu toque?

O toque do meu amor…

Não poderá ser trocado.

Nem tem comparação.

Liberto-me contigo, meu amigo…

Mas a liberdade… É estar com ela.

nccuco

sexta-feira, julho 22, 2005

Filipa

Não estou apaixonado por nenhuma filipa nao! leiam e n comentem o pq do titulo q n m apetece explicar..
“Filipa”

Agora não…

Já não da para voltarmos atrás.

Já nada será como antigamente.

O nosso amor morreu.

A beleza da tua face desvaneceu.

Lembro-me ainda dos passeios pela ria:

Aquelas flores,

Os barcos,

Cheiros sedosos, teus seios voluptuosos.

As pessoas que por nos passavam,

A sociedade que temia,

Que dela fugia para estar contigo.

Ali…

À beira da ria naquele banco de jardim

Onde tudo fugia,

O mundo morria

E a noite enaltecia.

E contigo, naquele canto refinado

Ao propicio das nossas mentes inocentes

Com ardor de prazer no corpo corromper, desejo!

Contigo…

Podia.

Naquele canto.

Não m escapam as cores envidraçadas na minha memória

Tua imagem pintada à luz dum luar de outrora.

Teu cheiro pintado a roxo enfeitiçando o ar.

Não me esquecerei do roxo do teu cheiro.

Do doce do teu beijo

Mas não podermos voltar atrás.

Nada será como antigamente.

Como naquele banco de jardim à beira da ria

Onde a tua beleza tudo me parecia...

E naquele canto refinado

À imaginação dos gritos vorazes da nossa canção.

“A gente” Podia...

nccuco

domingo, julho 03, 2005

Momento em que te amo

“Momento em que te amo”

Depois de propagarmos o nosso amor

Em actos fúteis e corruptos de prazer

Coordenados apenas pela nossa obsessão actual

De satisfazer as nossas necessidades

E sucumbir aos nossos desejos.

Para que nos unimos inevitavelmente

No momento final de vulnerabilidade

Onde despejamos inconscientemente

Todas as falsas emoções

Camufladas de sensações e secreções...

Aí digo-te “amo-te”.

Só aí to digo...

nccuco

Como que Ódio

“Como que Ódio”

Deverias morrer no inferno!

Deverias arder eternamente

Na insanidade do tormento eterno

Dos palitos enfiados nas narinas

E das unhas a saltaram com canivetes ensanguentados

A puxa-los...

Estas cresceriam novamente

Só para serem arrancadas vezes sem conta

Para que teus gritos ecoem eternamente

Como o grito da mãe que chora

Pela perda que esta nos seus braços.

Como o homem que quebra

Na crueldade de ver sua mulher assassinada…

Ouvirei tua vez trovejante no ouvido

Como musica alucinante,

Gritos de dor que me soaram harmoniosamente

E me adormeceram todas as noites.

Fecho os olhos e deixo fluir

A imagem do teu corpo em putrefacção calmamente…

Porque me acalma a mente…

nccuco

A banalidade deste sentimento

“ A banalidade deste sentimento”

Outro dia a ansiar pelo amanha

Na esperança de te ver…

Poder me aproximar de ti

O suficiente para ouvir o teu respirar.

Sentir o teu coração a bater no peito

Na esperança que seja por mim.

Angustiar por não te poder tocar

Estando tão próximo.

Sentido o suor a descer-me pela testa

Devido ao conflito de emoções que me causas,

As sensações que anseio que me induzas.

Minhas mãos tremem ao levantar a chávena de chá

Porque tenho medo

De não o fazer da forma correcta.

Que vejas as minhas falhas

E as minhas imperfeições e já não me queiras.

O meu medo de não te agradar,

Quando eu amo olhar para todas as tuas imperfeições

E apenas desejo que vexes isso em mim,

Que me ames assim…

nccuco

segunda-feira, maio 09, 2005

Intermináveis segundos

"Intermináveis segundos"

Mas há opção?

Na altura

Envolvida pela continuidade sentimental das carícias.

Dos toques pelo teu rosto

E meus braços que envolvem teu corpo.

Não conseguiras dizer que não.

Vai parecer tudo demasiado perfeito para que me negues,

Para que hesites meus lábios sobre os teus.

É demasiado divino

Para ser interrompido pela mão de deus.

Será a nossa ascensão aos céus!

Vais querer quebrar isso?

Vais querer impedir a oportunidade de ser tudo?

De permitires que aquele momento seja empregue

Na eternidade das nossas memorias

Para que seja vivido e revivido

Momento após momento ate à exaustão?

Um único beijo.

Prolongado.

Não o beijo em si mas o antes,

A antecipação do beijo.

Enquanto sentes minha respiração no ouvido,

Sentes meus lábio na cara,

Meus dedos na tua face,

Meu nariz no teu.

Meu olhar sobre ti e o teu sobre mim.

Olho os teus lábios e tu os meus.

Agora é inevitável.

É inquebrável…

Fomos feitos para agora.

Para este momento.

Toque leve dos lábios

Carícias suaves da língua.

Passou…

Mas ainda o sinto.

Ainda te sinto sobre mim... Ainda a sinto. Ainda me sinto sobre ti...

nccuco